Sabia que existem, nas várias juntas de freguesia do concelho de Paredes de Coura, cerca de 400 documentos com interesse arquivístico? Pois, eu também não… Mas foi esse o resultado do recenseamento que o Arquivo Municipal andou a fazer junto daquelas autarquias e que foi apresentado na passada sexta.
Ocasião para lembrar, mais uma vez, que o Arquivo Municipal é o espaço ideal para acolher quaisquer documentos de interesse para o concelho. Foi, aliás, esse o apelo feito aos vários presidentes de junta ali presentes, no sentido de entregarem ao Arquivo os documentos agora alvo do recenseamento, alguns dos quais com mais de 400 anos e que, nas instalações daquele equipamento cultural, encontram condições ideais para a sua preservação em segurança.
Para já, contudo, apenas a Junta de Freguesia de Cunha já aprovou a entrega de todo o espólio documental da freguesia à guarda do Arquivo. Outras, contudo, ponderam já seguir os seus passos, de modo a evitar a perda de documentos, situação que, por estes lados, teve o seu expoente máximo no incêndio que atingiu o edifício da Câmara Municipal na década de oitenta.
De referir, contudo, que muitas juntas de freguesia de Paredes de Coura não têm um grande volume de documentos antigos, chegando a haver mesmo autarcas que garantem não ter recebido qualquer livro de actas de anteriores executivos quando tomaram posse. Exemplo disso é a freguesia de Porreiras que, com excepção dos documentos ainda em uso, não herdou quaisquer documentos mais antigos.
O encontro foi também aproveitado para recordar algumas vivências que já foram bastante comuns no concelho, casos da repartição das águas de rega e da repartição do tojo. Iniciativas que, curiosamente, ainda resistem em algumas freguesias, tendo sido apontado o exemplo de Bico, onde é notória a preocupação de zelar pela divisão das águas no período da rega. Ou ainda de Castanheira, freguesia onde é ainda feita a divisão anual do tojo por alguns habitantes.
Ocasião para lembrar, mais uma vez, que o Arquivo Municipal é o espaço ideal para acolher quaisquer documentos de interesse para o concelho. Foi, aliás, esse o apelo feito aos vários presidentes de junta ali presentes, no sentido de entregarem ao Arquivo os documentos agora alvo do recenseamento, alguns dos quais com mais de 400 anos e que, nas instalações daquele equipamento cultural, encontram condições ideais para a sua preservação em segurança.
Para já, contudo, apenas a Junta de Freguesia de Cunha já aprovou a entrega de todo o espólio documental da freguesia à guarda do Arquivo. Outras, contudo, ponderam já seguir os seus passos, de modo a evitar a perda de documentos, situação que, por estes lados, teve o seu expoente máximo no incêndio que atingiu o edifício da Câmara Municipal na década de oitenta.
De referir, contudo, que muitas juntas de freguesia de Paredes de Coura não têm um grande volume de documentos antigos, chegando a haver mesmo autarcas que garantem não ter recebido qualquer livro de actas de anteriores executivos quando tomaram posse. Exemplo disso é a freguesia de Porreiras que, com excepção dos documentos ainda em uso, não herdou quaisquer documentos mais antigos.
O encontro foi também aproveitado para recordar algumas vivências que já foram bastante comuns no concelho, casos da repartição das águas de rega e da repartição do tojo. Iniciativas que, curiosamente, ainda resistem em algumas freguesias, tendo sido apontado o exemplo de Bico, onde é notória a preocupação de zelar pela divisão das águas no período da rega. Ou ainda de Castanheira, freguesia onde é ainda feita a divisão anual do tojo por alguns habitantes.
Arquivo municipal de Coura foi e é a melhor coisa q vi construída nos últimos anos.Parabens Sr° Presidente por esta aposta.
ResponderEliminarDou os meus parabéns a Paredes de Coura pelo arquivo. Agora à que rechea-lo
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