O nosso primeiro-ministro teve um fim de semana movimentado aqui por terras do Alto Minho. Entre reuniões com autarcas do distrito e inaugurações várias, ainda teve tempo para cumprir a promessa feita a Pereira Júnior e que este último muito utilizou na recente campanha eleitoral. Afinal, o autarca courense sempre tinha razão, quando dizia que dentro de pouco tempo teria a confirmação de que o acesso à A3 iria finalmente avançar. Pelo menos no campo das intenções e... das promessas, porque para ver a obra propriamente dita, se calhar, ainda vamos ter de esperar alguns anos.
Há, pelo menos, sete anos, que ouço falar do acesso à A3. Aliás, o meu primeiro trabalho jornalístico no Minho foi precisamente uma visita às obras da A3, então em fase de conclusão, e já nessa altura se dava conta do desejo de Pereira Júnior, que queria ver a sua vila ligada à auto-estrada por uma via rápida que, ao mesmo tempo, faria a ligação com Vila Nova de Cerveira e Arcos de Valdevez. O tempo passou e... nada, para desilusão dos muitos automobilistas que suspiram diariamente por esta ligação. Agora, a ver vamos se realmente a estrada sai do papel.
Mas, mesmo que assim seja, não será já tarde demais? Por um lado, o clima económico que se vivia há seis, sete anos era completamente diferente e se, nessa altura, Paredes de Coura era visto por algumas empresas como um concelho com excelentes condições para ali se instalarem não fossem os maus acessos, hoje em dia, com a crise instalada, não sei se será bem assim.
Por outro lado, e como defendeu o candidato do PSD nas últimas autárquicas, Paredes de Coura estaria melhor servido se optasse pela ligação a Ponte de Lima e daí ao resto do país via A3 (para quem quer pagar portagem) ou pelo IP9/A28, para quem, como eu, prefere andar mais um pouco e poupar 14 euros numa viagem ao Porto.
Nesta altura, volvidos tantos anos desde a ideia inicial, não será já por teimosia que Pereira Júnior insiste na ligação a Sapardos, quando é certo e sabido que o grande volume de tráfego vai ser feito rumo a Sul, em direcção a Viana do Castelo e ao Porto? Qual a necessidade de andar para trás quase 20 quilómetros? É que já nem a Vila Nova de Cerveira interessa a ligação à A3, agora que vai ter à porta uma auto-estrada sem custos para o utilizador que rapidamente os colocará naquelas duas cidades.
No meu entender, só vamos ficar a perder. E a velhinha estrada da Travanca vai continuar a ser palco de acidentes.
Há, pelo menos, sete anos, que ouço falar do acesso à A3. Aliás, o meu primeiro trabalho jornalístico no Minho foi precisamente uma visita às obras da A3, então em fase de conclusão, e já nessa altura se dava conta do desejo de Pereira Júnior, que queria ver a sua vila ligada à auto-estrada por uma via rápida que, ao mesmo tempo, faria a ligação com Vila Nova de Cerveira e Arcos de Valdevez. O tempo passou e... nada, para desilusão dos muitos automobilistas que suspiram diariamente por esta ligação. Agora, a ver vamos se realmente a estrada sai do papel.
Mas, mesmo que assim seja, não será já tarde demais? Por um lado, o clima económico que se vivia há seis, sete anos era completamente diferente e se, nessa altura, Paredes de Coura era visto por algumas empresas como um concelho com excelentes condições para ali se instalarem não fossem os maus acessos, hoje em dia, com a crise instalada, não sei se será bem assim.
Por outro lado, e como defendeu o candidato do PSD nas últimas autárquicas, Paredes de Coura estaria melhor servido se optasse pela ligação a Ponte de Lima e daí ao resto do país via A3 (para quem quer pagar portagem) ou pelo IP9/A28, para quem, como eu, prefere andar mais um pouco e poupar 14 euros numa viagem ao Porto.
Nesta altura, volvidos tantos anos desde a ideia inicial, não será já por teimosia que Pereira Júnior insiste na ligação a Sapardos, quando é certo e sabido que o grande volume de tráfego vai ser feito rumo a Sul, em direcção a Viana do Castelo e ao Porto? Qual a necessidade de andar para trás quase 20 quilómetros? É que já nem a Vila Nova de Cerveira interessa a ligação à A3, agora que vai ter à porta uma auto-estrada sem custos para o utilizador que rapidamente os colocará naquelas duas cidades.
No meu entender, só vamos ficar a perder. E a velhinha estrada da Travanca vai continuar a ser palco de acidentes.
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