Ontem tive a desagradável confirmação de que Paredes de Coura está cada vez mais longe do resto do mundo. Já não bastava as nossas estradas não serem das mais famosas, termos sido esquecidos (ostracizados, mesmo) no último PIDDAC ou estarmos diariamente a contas com uma cada vez maior desertificação, eis que surge mais uma limitação. Então não é que agora, por decreto, ordem ou portaria sabe-se lá de quem mas que se supõe ser algum responsável pela saúde a nível distrital, as nossas crianças com menos de cinco anos têm de se deslocar até Viana do Castelo sempre que seja necessário qualquer exame complementar! Mesmo que tenhamos em Coura os meios e o pessoal necessários para fazer esses exames!
Assisti a isso mesmo, no Centro de Saúde, por estes dias. A médica de serviço, cumprindo certamente as ordens que lhe foram comunicadas, informou uma mãe que ali se tinha deslocado com o filho de dois anos, com suspeitas de uma infecção urinária, que tinha de se deslocar até ao Centro Hospitalar do Alto Minho para ali lhe fazerem uma análise à urina, vulgarmente designada Combur. Uma análise que pode ser feita no Centro de Saúde de Paredes de Coura, aliás já foi feita noutras ocasiões, e que, pasme-se, demora menos de cinco minutos.
E assim, por uma coisa de cinco minutos que podia ser feita em Coura, há que dispender três a quatro horas para ir a Viana do Castelo e regressar, para além de ter de se requisitar uma ambulância e respectivo motorista para proceder ao transporte. Para fazer um Combur? Não passa pela cabeça de ninguém. E eu que julgava que o corridinho para Viana do Castelo sempre que é necessário efectuar um RX já era mais que castrador do desenvolvimento de um concelho do interior como Paredes de Coura, vejo agora que, afinal, em matéria de isolamento, estamos cada vez pior,
E depois que se venham queixar que os custos com a saúde em Portugal dispararam. Pudera, com situações deste género, não é de admirar! Quem paga o serviço da ambulância? E o tempo perdido na viagem? Só falta agora fechar mesmo o Centro de Saúde em Paredes de Coura e deixar aberto apenas um gabinete onde um enfemeiro (nem precisa de ser médico!), faça a triagem dos doentes e reencaminhe para Viana do Castelo todos os que tenham alguma queixa. Os que não tivessem queixas, poderiam regressar a casa.
Assisti a isso mesmo, no Centro de Saúde, por estes dias. A médica de serviço, cumprindo certamente as ordens que lhe foram comunicadas, informou uma mãe que ali se tinha deslocado com o filho de dois anos, com suspeitas de uma infecção urinária, que tinha de se deslocar até ao Centro Hospitalar do Alto Minho para ali lhe fazerem uma análise à urina, vulgarmente designada Combur. Uma análise que pode ser feita no Centro de Saúde de Paredes de Coura, aliás já foi feita noutras ocasiões, e que, pasme-se, demora menos de cinco minutos.
E assim, por uma coisa de cinco minutos que podia ser feita em Coura, há que dispender três a quatro horas para ir a Viana do Castelo e regressar, para além de ter de se requisitar uma ambulância e respectivo motorista para proceder ao transporte. Para fazer um Combur? Não passa pela cabeça de ninguém. E eu que julgava que o corridinho para Viana do Castelo sempre que é necessário efectuar um RX já era mais que castrador do desenvolvimento de um concelho do interior como Paredes de Coura, vejo agora que, afinal, em matéria de isolamento, estamos cada vez pior,
E depois que se venham queixar que os custos com a saúde em Portugal dispararam. Pudera, com situações deste género, não é de admirar! Quem paga o serviço da ambulância? E o tempo perdido na viagem? Só falta agora fechar mesmo o Centro de Saúde em Paredes de Coura e deixar aberto apenas um gabinete onde um enfemeiro (nem precisa de ser médico!), faça a triagem dos doentes e reencaminhe para Viana do Castelo todos os que tenham alguma queixa. Os que não tivessem queixas, poderiam regressar a casa.
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