Depois da Assembleia Municipal ter rejeitado, em Fevereiro, a proposta de Paula Caldas, do PSD, para colocar parquímetros nas áreas de estacionamento limitado do centro de Paredes de Coura, eis que a Câmara dá a conhecer, nas páginas de hoje do Jornal de Notícias, que dentro em breve vai avançar com o estacionamento pago à superfície. E, o mais engraçado, é que a justificação é a mesma: a defesa dos interesses dos comerciantes.
Esclareça-se, contudo, que já em Fevereiro, Pereira Júnior disse concordar com as reivindicações dos comerciantes, mas alertou para a falta de dinheiro para comprar as 10 máquinas necessárias para taxar o estacionamento. Agora, o dinheiro parece já ter surgido, o concurso já foi lançado e até já foi aprovada a localização das máquinas que vão emitir os títulos de estacionamento. Ficamos à espera das taxas, ainda por definir, e da mais que certa fiscalização exagerada da GNR que não terá quaisquer problemas em reforçar o patrulhamento no centro da vila em nome do bom estacionamento.
Já agora, não esquecer que o PSD sugeriu também a isenção de pagamento nos parques para quem trabalha na vila e em dias de feira, tudo propostas rejeitadas. Não é que os parques sejam caros, que não são mesmo, mas sempre queria ver se estas propostas vingavam fora da Assembleia Municipal.
Esta Câmara é sempre a mesma coisa, aproveita as ideias do outros e diz que são suas. Votam sempre contra tudo o que o PSD propoe mas depois é vê-los a fazer exactamente aquilo que votaram contra. Não é com gente desta que vamos para a frente.
ResponderEliminarE é com um post deste tipo que queres passar por isento e imparcial. Passas 90% do teu precioso tempo a criticar a oposição que temos, por vezes infundadamente.
ResponderEliminarFazes avaliações claramente tendenciosas e vagas, caustico para uns e "meloso" para outros.
Porque não aproveitastes para criticar a posição da bancada socialista?
Pois basta o mexer de um dedo para seguir o seu sentido de voto. Passam quatro anos sem apresentarem uma proposta, e são eles que tu proclamas de organizados.
Tem vergonha EB
O Eduardo só sabe dizer mal. Anda todos os dias à cata de noticias para escrever mal de Coura. Esqueceu-se de ler esta noticia:
ResponderEliminarVale do Minho vai ser o maior produtor europeu de energia eólica
Monção, Valença, Melgaço, Paredes de Coura, Caminha e Vila Nova de Cerveira vão tornar o Vale do Minho, daqui a quatro anos, no maior produtor europeu de energia eólica, com uma potência de 240 megawatts.
Como este número representa quatro vezes o que os seis concelhos em causa consomem, o excedente será para "exportar" para a rede nacional. Em Caminha e Vila Nova de Cerveira o projecto já arrancou.
Trata-se de um empreendimento da VentoMinho que envolve 350 milhões de euros - o maior investimento privado de sempre nestes municípios e quase 10 por cento da aposta nacional neste tipo de energia - e vai criar um milhar de postos de trabalho durante as obras de construção dos 12 parques eólicos previstos.
"O crescente aumento do preço das energias convencionais torna cada vez mais atractiva e viável a utilização da energia eólica", sustenta Nuno Ribeiro da Silva, ex-secretário de Estado da Energia e vice-presidente da VentoMinho, uma empresa do grupo Empreendimentos Eólicos do Vale do Minho, participada pelos franceses da SIIF Énergies (representados pelo antigo secretário de Estado do Ambiente Carlos Pimenta), pelos espanhóis da Finerge (do grupo Endesa, ao qual está ligado Ribeiro da Silva) e pelo grupo bracarense DST (Domingos da Silva Teixeira, liderado pelo empresário José Teixeira).
Os seis municípios envolvidos no projecto - à excepção de Caminha, todos integram a Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho - detêm 15 por cento do capital da VentoMinho e recebem 2,5 por cento dos lucros, transformando-se, assim, este montante na maior fonte de receita das autarquias nas duas próximas décadas, o equivalente ao período de concessão. A título de exemplo, a verba que Melgaço receberá em 2010 representará o dobro de todas as restantes receitas próprias da autarquia, conforme adianta Rui Solheiro, presidente da câmara e da comunidade intermunicipal.
Por agora, já estão instalados quatro parques eólicos (dois em Caminha e outros tantos em Cerveira, que produzem 42 megawatts de energia) e a VentoMinho prevê que a construção dos restantes oito possa iniciar-se no próximo ano. Isso depende, todavia, do reforço que a REN (Rede Eléctrica Nacional) está a realizar na subestação de Pedralva (no concelho de Braga) para que a rede possa suportar a injecção dos 240 megawatts - o que também vai melhorar a qualidade do serviço prestado às populações do Alto Minho, nomeadamente no que se refere aos cortes no abastecimento de electricidade.
Quando o negócio rima com cultura
Mas os mais de 65 mil habitantes desta zona vão também beneficiar a nível cultural por causa deste negócio. Conforme o PÚBLICO noticiou na segunda-feira, a VentoMinho vai conceder, ao abrigo do mecenato nos três próximos anos, 300 mil euros à companhia de teatro Comédias do Minho, criada há três anos pelas autarquias da comunidade intermunicipal. "Não existirá desenvolvimento tecnológico sem base cultural", frisa José Teixeira, da DST - grupo económico que, entre outros apoios a actividades culturais, criou um dos maiores prémios de literatura nacional (15 mil euros).
Com este reforço de 50 por cento do seu orçamento anual, a Comédias do Minho - que conta com cinco actores residentes, levando o teatro a todas as aldeias dos cinco concelhos da comunidade intermunicipal - vai agora apostar também em intercâmbios com encenadores estrangeiros e conferir uma "maior visibilidade nacional" à companhia, conforme adianta António Pereira Júnior, presidente da direcção e autarca de Paredes de Coura.(16.06.06/Fonte : Público)
O que é que querem se ele só lê o JN.
Ó bastos isto ta fraco, a ver se pões uns post de jeito e com maior assiduidade, porque assim vais a baixo. antes de haver o boom do outro blog até tavas a dar-lhe bem.
ResponderEliminarvá força!!!!