02 novembro 2006

Fujam todos, vem aí o TGV!

Pelo que pude ouvir e ler nos últimos tempos, parece que a ligação Porto/Vigo em TGV é mesmo para avançar, com promessas de viagens de uma hora e obra pronta lá para 2012. Sinceramente, duvido muito que esta ligação estivesse na minha lista de prioridades, mas de qualquer das formas estou convencido que o comboio vai voltar a dar cartas nas viagens entre Espanha e Portugal, como já se vai vendo noutros países europeus, pelo que mais cedo ou mais teria de avançar.
Mas o trazer o TGV aqui para o post tem outro objectivo. É que, segundo se fala por aí, a tal ligação Porto/Vigo vai fazer escala em Braga (e há mesmo quem esteja convencido que vai parar em Valença, por causa de uma plataforma logística???). Ora, de Braga para cima, em direcção a Vigo (e a Valença, pois então) é muito provável que o comboio siga o rasto da auto-estrada, à semelhança do que aconteceu com o gasoduto.
E é aqui que eu pergunto: será que, como o gasoduto vai atravessar o concelho ou, à semelhança do que aconteceu com a A3, também vamos obrigar a linha do TGV a dar a volta ao concelho para seguir rumo a Norte, aumentando o percurso em mais alguns quilómetros? O TGV não nos traz qualquer vantagem, mas não estou a ver os técnicos da RAVE a chegarem ao Alto de Romarigães e "vá de virar" à esquerda para não prejudicar o ambiente em Paredes de Coura.
Se bem que, neste caso, até seria desejável que tal acontecesse. É que, apesar de dar algum dinheiro a ganhar aos proprietários de terrenos que até estarão abandonados, promete, como qualquer obra desta envergadura, deixar muitas estradas intransitáveis por onde passar, pelo menos enquanto decorrem os trabalhos. E no que respeita a estradas sem condições, já temos a nossa quota parte.

3 comentários:

  1. oh meu! sinceramente não percebi!

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  2. Não tenho qualquer conhecimento de que a futura linha de TGV (se realmente forem com este projecto para a frente) venha a passar por terras courenses. Se isso se vier a verificar, penso que não teremos opção de travar um projecto desta dimensão. Por outro lado seria uma boa ocasião para testar a capacidade de negociação do nosso executivo camarário. Ter uma linha de comboio, que em nada nos beneficia, a rasgar as nossas terras, poderia ter contrapartidas como as que Campelo, por outros meios, conseguiu para o seu concelho. Melhorar as estradas seria o mínimo que poderíamos exigir.

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  3. E lá continua Romarigães a levar com todos os incomodos alheios e sem qualquer contrapartida ou Mais-Valia.
    Alguem já se preocupou especificamente com este problema de Romarigães?
    Ou só o todo vale e a Parte que se lixe?

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