António Balbino Caldeira é um nome que pode não dizer muito à maioria dos portugueses. É autor de um blogue, coisa pouca, é professor, se calhar menos importante ainda, mas o certo é que tem dado algumas dores de cabeça aos governantes portugueses. É a ele que se ficaram a dever as muitas notícias, e a polémica que se seguiu, sobre a licenciatura de José Sócrates.
Do Portugal Profundo, é este o título do seu blogue, António Balbino Caldeira ousou emergir e picar a imagem do primeiro-ministro e está agora, eventualmente, a sofrer as consequências desse, oh céus, sacrilégio, tendo sido constituído arguido no âmbito de um inquérito judicial relativo ao assunto do percurso académico de Sócrates, como descreve no seu blogue. Estaremos nós perante uma nova forma de censura? Que ninguém duvide. Independentemente da origem do processo, esta é uma forma descarada de mostrar a Balbino que não se pode mexer com o poder instalado.
Já não temos lápis azul, até porque hoje em dia os computadores vêm com correctores ortográficos integrados, mas continuamos a ter censura. Aqui como noutros casos. Como no caso do vídeo divulgado pela Câmara do Porto a mostrar o director-adjunto do Jornal de Notícias numa manifestação, um exemplo de como o poder, mesmo nas autarquias, quer condicionar a informação. Eventualmente, também como no caso do professor afastado da DREN.
Estaremos mesmo num Portugal muito profundo. Profundo e escuro. Tenebroso.
Do Portugal Profundo, é este o título do seu blogue, António Balbino Caldeira ousou emergir e picar a imagem do primeiro-ministro e está agora, eventualmente, a sofrer as consequências desse, oh céus, sacrilégio, tendo sido constituído arguido no âmbito de um inquérito judicial relativo ao assunto do percurso académico de Sócrates, como descreve no seu blogue. Estaremos nós perante uma nova forma de censura? Que ninguém duvide. Independentemente da origem do processo, esta é uma forma descarada de mostrar a Balbino que não se pode mexer com o poder instalado.
Já não temos lápis azul, até porque hoje em dia os computadores vêm com correctores ortográficos integrados, mas continuamos a ter censura. Aqui como noutros casos. Como no caso do vídeo divulgado pela Câmara do Porto a mostrar o director-adjunto do Jornal de Notícias numa manifestação, um exemplo de como o poder, mesmo nas autarquias, quer condicionar a informação. Eventualmente, também como no caso do professor afastado da DREN.
Estaremos mesmo num Portugal muito profundo. Profundo e escuro. Tenebroso.
Estamos de facto num Portugal profundo.
ResponderEliminarTodos nós que estamos descontentes com esta situação, não custa dar um salto ao blog e deixar uma mensagem de força ao Prof. Antonio Balbino Caldeira.
No Publico de ontem 1 de Julho alguem escreveu que não é com censura que se resolvem problemas de natureza jocosa e falta de humor.
Os nossos actuais governantes têm de abrir a mente. Estamos num pais onde a liberdade de expressão está consagrada na Constituição. Só estamos a fazer uso de um direito que nos é assistido. Os senhores do governo de vez em quando têm direito a uns comentarios menos agradeveis, não gostam? Galo.
Têm de estar preparados para tal. Faz parte de ser figura publica, mais quando de pões a jeito como têm sido os casos conhecidos.
Obrigada Eduardo por teres abordado este tema. Diz-te respeito enquanto bloguista e mais. A mim por se cidadã Portuguesa.
Bem haja
SB