Este fim-de-semana, em conversa com alguém que não sendo de Coura mantém com este concelho uma relação de proximidade, visitando-o diversas vezes ao longo do ano, falava de potencialidades desta região e do que o futuro lhe poderia reservar. Como era de esperar a conversa derivou para o turismo e todos os benefícios que Paredes de Coura dele pode ainda retirar, por ser território praticamente inexplorado.
E foi então que o meu companheiro de cavaqueira se sai com esta expressão: “atenção que Paredes de Coura não pode promover o turismo a pensar nos courenses, mas sim nos que visitam o concelho”. Para mim era óbvio que a dinamização do turismo por terras de Coura pressupunha, desde logo, uma mentalidade virada para o exterior, mas depois comecei a reflectir que talvez não fosse bem assim. À memória, veio-me, por exemplo, a proposta de Vítor Paulo Pereira na última Assembleia Municipal, com vista à exploração de actividades radicais no Corno de Bico. Uma boa proposta, diga-se de passagem, mas que logo levantou problemas a outros membros da AM, nomeadamente a Venâncio Fernandes que queria o concurso limitado a jovens da freguesia.
A questão principal é só uma: se queremos ganhar com o turismo no concelho (e por ganhar não se entende apenas lucro, mas qualidade de vida, empregos, etc.) não podemos olhar para o nosso umbigo. Mas, também penso que grande parte dos courenses tem consciência disso. Veja-se o caso do projecto turístico previsto para o antigo sanatório e zona envolvente, dinamizado por um grupo de Ponte de Lima, que tem tido boa aceitação por parte dos proprietários dos terrenos vizinhos, necessários para a expansão das infra-estruturas do hotel que ali vão instalar, nomeadamente o campo de golfe.
No caso concreto deste projecto, capaz de trazer movimento turístico ao concelho suficiente para criar e manter algumas dezenas de postos de trabalho directos, mais uns quantos indirectos, já para não falar de dinamismo empresarial e económico, os entraves parece que estão a ser colocados por pessoas de fora de Coura. Atente-se no imbróglio gerado em torno da propriedade do antigo sanatório e o tempo que isso tem custado a este investimento. Esperemos que não nos custe o próprio investimento, porque paciência tem limites e os investidores podem mudar de ideias e ir à sua vida.
Estou convencido que, a ser realidade, o hotel será apenas um ponto de partida para uma maior dinâmica turística e empresarial no concelho. Ainda que com maior impacto ao fim de semana, trata-se de um movimento que ajudará a dar mais vida a Paredes de Coura. Assim como as actividades radicais na área protegida, os percursos pedestres (bem organizados e acompanhados), os eventos temáticos, etc. Resumindo, o turismo que aposta no património natural e cultural de Paredes de Coura como mais valia.
E foi então que o meu companheiro de cavaqueira se sai com esta expressão: “atenção que Paredes de Coura não pode promover o turismo a pensar nos courenses, mas sim nos que visitam o concelho”. Para mim era óbvio que a dinamização do turismo por terras de Coura pressupunha, desde logo, uma mentalidade virada para o exterior, mas depois comecei a reflectir que talvez não fosse bem assim. À memória, veio-me, por exemplo, a proposta de Vítor Paulo Pereira na última Assembleia Municipal, com vista à exploração de actividades radicais no Corno de Bico. Uma boa proposta, diga-se de passagem, mas que logo levantou problemas a outros membros da AM, nomeadamente a Venâncio Fernandes que queria o concurso limitado a jovens da freguesia.
A questão principal é só uma: se queremos ganhar com o turismo no concelho (e por ganhar não se entende apenas lucro, mas qualidade de vida, empregos, etc.) não podemos olhar para o nosso umbigo. Mas, também penso que grande parte dos courenses tem consciência disso. Veja-se o caso do projecto turístico previsto para o antigo sanatório e zona envolvente, dinamizado por um grupo de Ponte de Lima, que tem tido boa aceitação por parte dos proprietários dos terrenos vizinhos, necessários para a expansão das infra-estruturas do hotel que ali vão instalar, nomeadamente o campo de golfe.
No caso concreto deste projecto, capaz de trazer movimento turístico ao concelho suficiente para criar e manter algumas dezenas de postos de trabalho directos, mais uns quantos indirectos, já para não falar de dinamismo empresarial e económico, os entraves parece que estão a ser colocados por pessoas de fora de Coura. Atente-se no imbróglio gerado em torno da propriedade do antigo sanatório e o tempo que isso tem custado a este investimento. Esperemos que não nos custe o próprio investimento, porque paciência tem limites e os investidores podem mudar de ideias e ir à sua vida.
Estou convencido que, a ser realidade, o hotel será apenas um ponto de partida para uma maior dinâmica turística e empresarial no concelho. Ainda que com maior impacto ao fim de semana, trata-se de um movimento que ajudará a dar mais vida a Paredes de Coura. Assim como as actividades radicais na área protegida, os percursos pedestres (bem organizados e acompanhados), os eventos temáticos, etc. Resumindo, o turismo que aposta no património natural e cultural de Paredes de Coura como mais valia.
è uma vergi«onha, deixaram levar tudo do sanatório, ninguem faz nada, hao-de os meus netinhos ter netos e lá nao vai haver nada.
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