O título do post pode enganar! Não vou aqui falar sobre qualquer proposta eleitoral que verse as acessibilidades a Paredes de Coura ou a onde quer que seja. Vou falar, isso sim, da acessibilidade que deveria ser garantida a qualquer cidadão português na hora de votar mas que, infelizmente, muita vezes não acontece, obrigando a que uma coisa que, supostamente, deveria ser secreta, tenha de ser forçosamente partilhada com outros.
A este propósito, na passada quarta-feira, um grupo de cidadãos entregou ao presidente da Assembleia da Republica mais de quatro mil assinaturas, numa petição que apelava à introdução de boletins de voto em Braille, para que os cegos portugueses possam votar de forma secreta e autónoma. Um cenário que não se verifica actualmente, pois os invisuais são obrigados a pedir auxílio a outra pessoa, vendo, desta forma, a sua privacidade violada.
A questão dos cidadãos invisuais é, contudo, apenas uma no meio de outras tantas que impossibilitam o exercício livre do acto de votar. E por livre, aqui, entenda-se o facto de o fazer pela sua própria mão, sem recurso a terceiros. É o que acontece, por exemplo, a muitos cidadãos com mobilidade reduzida e que, no dia das eleições, se deparam com escadarias enormes a transpor para exercerem o seu direito cívico.
Em Paredes de Coura, por exemplo, são vários os exemplos de mesas de voto situadas em local pouco acessível a cidadãos com mobilidade reduzida. Uma situação que, se em circunstâncias normais já causa transtornos aos munícipes, num acto eleitoral assume contornos ainda mais gritantes, com as barreiras arquitectónicas a servirem de entrave ao exercício da cidadania.
É certo que, em meios pequenos em que todos se conhecem, não são raros os casos de mesas de voto que vêm à rua recolher o voto daqueles que não podem entrar no local onde funciona a assembleia. Não se trata, contudo, de um comportamento de todo correcto, na medida em que, mesmo assim, a privacidade de quem vota pode não ficar preservada.
Por isso, e num ano em que temos três actos eleitorais, seria de bom tom precaver entraves deste género e, se possível, instalar as assembleias de voto em locais com melhor acessibilidade. Não é garantia de maior afluência às urnas, nem de mais votos neste ou naquele partido, mas seria o reconhecer de um direito soberano que muitos cidadãos têm visto limitado nos últimos actos eleitorais.
A este propósito, na passada quarta-feira, um grupo de cidadãos entregou ao presidente da Assembleia da Republica mais de quatro mil assinaturas, numa petição que apelava à introdução de boletins de voto em Braille, para que os cegos portugueses possam votar de forma secreta e autónoma. Um cenário que não se verifica actualmente, pois os invisuais são obrigados a pedir auxílio a outra pessoa, vendo, desta forma, a sua privacidade violada.
A questão dos cidadãos invisuais é, contudo, apenas uma no meio de outras tantas que impossibilitam o exercício livre do acto de votar. E por livre, aqui, entenda-se o facto de o fazer pela sua própria mão, sem recurso a terceiros. É o que acontece, por exemplo, a muitos cidadãos com mobilidade reduzida e que, no dia das eleições, se deparam com escadarias enormes a transpor para exercerem o seu direito cívico.
Em Paredes de Coura, por exemplo, são vários os exemplos de mesas de voto situadas em local pouco acessível a cidadãos com mobilidade reduzida. Uma situação que, se em circunstâncias normais já causa transtornos aos munícipes, num acto eleitoral assume contornos ainda mais gritantes, com as barreiras arquitectónicas a servirem de entrave ao exercício da cidadania.
É certo que, em meios pequenos em que todos se conhecem, não são raros os casos de mesas de voto que vêm à rua recolher o voto daqueles que não podem entrar no local onde funciona a assembleia. Não se trata, contudo, de um comportamento de todo correcto, na medida em que, mesmo assim, a privacidade de quem vota pode não ficar preservada.
Por isso, e num ano em que temos três actos eleitorais, seria de bom tom precaver entraves deste género e, se possível, instalar as assembleias de voto em locais com melhor acessibilidade. Não é garantia de maior afluência às urnas, nem de mais votos neste ou naquele partido, mas seria o reconhecer de um direito soberano que muitos cidadãos têm visto limitado nos últimos actos eleitorais.
Isto realmente não soa nada a campanha eleitoral (muito menos pela oposição)!
ResponderEliminarno inquérito "de visita a Paredes de Coura" metade dos votos em "OUTROS" sao só meus.
ResponderEliminarlobo