A pergunta que dá título a este post não é minha, descobri-a no blogue Parar para Pensar, de João Carlos Gonçalves. Tomei a liberdade de lhe “roubar” a interrogação porque, tal como ele, também eu vejo, dia após dia, toda uma série de decisões que, mais cedo ou mais tarde, vão resultar, em última instância, na perda de qualidade de vida para todos quantos vivem no Alto Minho, principalmente nos concelhos do interior como Paredes de Coura.
João Carlos Gonçalves, que já lançou um outro blogue exclusivamente sobre este assunto, dá-nos alguns exemplos da operação, mais ou menos concertada, que o Governo e as estruturas dele dependentes parecem ter em mente para esta região. Se bem que não concorde com a incidência que algumas delas possam ter nesta conjuntura, caso da concentração de escolas, outras há que se traduzem, logo à partida, na perda de direitos adquiridos pelas populações.
Falo, por exemplo, do encerramento anunciado de algumas repartições de Finanças no distrito de Viana do Castelo. Paredes de Coura não escapa a esta vaga de encerramentos, o que levará a que os courenses, de cada vez que precisarem de recorrer a este serviço, tenham de se deslocar até Cerveira, Ponte de Lima ou Valença, por exemplo. É também a Valença que terão de ir, ao que parece dentro de pouco tempo, sempre que precisarem de recorrer ao Tribunal. O de Paredes de Coura, como bem referiu o “Exorcista” em comentário ao post anterior, tem uma actividade deveras reduzida e, numa lógica meramente economicista, há que concentrar serviços de vários concelhos para poupar uns cobres. Eles, os do Governo, porque nós teremos de abrir ainda mais os cordões à bolsa, com deslocações acrescidas.
Na secção Registos e Notariado ainda nos vamos safando. A junção dos dois serviços é um mal menor, mas, pelo menos por agora, não se fala em tirar do concelho mais este serviço público. Que se seguirá, neste cenário de fechar aqui e acolá para juntar tudo noutro lado? Será que o Centro de Saúde sempre consegue escapar aos estudos ministeriais e se mantém aberto fora de horas? E a Segurança Social? Será que, num concelho profundamente envelhecido, onde grande parte da população depende dos recursos que lhe chegam através daquele serviço, além da factura da farmácia e da mercearia, os nossos idosos vão ter de contar também com a factura do táxi até Valença? E a GNR, será que se mantém como posto territorial, ou passará a ser apenas um posto avançado ainda mais dependente de Arcos de Valdevez e com uma patrulha ou outra a vaguear pela nossa área?
De qualquer das formas, o cenário actual, e o anunciado a curto prazo, são suficientes para deixar qualquer um preocupado. E já estou como diz o “Exorcista”, se calhar mais valia fechar a Câmara e irmos todos daqui embora.
João Carlos Gonçalves, que já lançou um outro blogue exclusivamente sobre este assunto, dá-nos alguns exemplos da operação, mais ou menos concertada, que o Governo e as estruturas dele dependentes parecem ter em mente para esta região. Se bem que não concorde com a incidência que algumas delas possam ter nesta conjuntura, caso da concentração de escolas, outras há que se traduzem, logo à partida, na perda de direitos adquiridos pelas populações.
Falo, por exemplo, do encerramento anunciado de algumas repartições de Finanças no distrito de Viana do Castelo. Paredes de Coura não escapa a esta vaga de encerramentos, o que levará a que os courenses, de cada vez que precisarem de recorrer a este serviço, tenham de se deslocar até Cerveira, Ponte de Lima ou Valença, por exemplo. É também a Valença que terão de ir, ao que parece dentro de pouco tempo, sempre que precisarem de recorrer ao Tribunal. O de Paredes de Coura, como bem referiu o “Exorcista” em comentário ao post anterior, tem uma actividade deveras reduzida e, numa lógica meramente economicista, há que concentrar serviços de vários concelhos para poupar uns cobres. Eles, os do Governo, porque nós teremos de abrir ainda mais os cordões à bolsa, com deslocações acrescidas.
Na secção Registos e Notariado ainda nos vamos safando. A junção dos dois serviços é um mal menor, mas, pelo menos por agora, não se fala em tirar do concelho mais este serviço público. Que se seguirá, neste cenário de fechar aqui e acolá para juntar tudo noutro lado? Será que o Centro de Saúde sempre consegue escapar aos estudos ministeriais e se mantém aberto fora de horas? E a Segurança Social? Será que, num concelho profundamente envelhecido, onde grande parte da população depende dos recursos que lhe chegam através daquele serviço, além da factura da farmácia e da mercearia, os nossos idosos vão ter de contar também com a factura do táxi até Valença? E a GNR, será que se mantém como posto territorial, ou passará a ser apenas um posto avançado ainda mais dependente de Arcos de Valdevez e com uma patrulha ou outra a vaguear pela nossa área?
De qualquer das formas, o cenário actual, e o anunciado a curto prazo, são suficientes para deixar qualquer um preocupado. E já estou como diz o “Exorcista”, se calhar mais valia fechar a Câmara e irmos todos daqui embora.
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