Afinal parece que não é só Eduardo Daniel Cerqueira que é ignorado pela Câmara Municipal de Paredes de Coura (ver post anterior). Também Joaquim Felgueiras Lopes, presidente da Junta de Freguesia da vila, não tem melhor sorte. Em causa está um pedido feito na Assembleia Municipal de 23 de Fevereiro último, com vista à marcação de uma passadeira na rua entre a Escola Básica Integrada e o Tribunal (ver foto), caminho utilizado diariamente por muitas das crianças que frequentam aquele estabelecimento de ensino. Nada de mais, portanto.
O problema é que, volvidos mais de dois meses, na passada segunda-feira, em nova Assembleia Municipal, Joaquim Felgueiras Lopes voltou a alertar para a mesma situação. Ou seja, durante dois meses, não houve ninguém na Câmara que se dignasse acolher o pedido do autarca. E não estamos a falar de uma qualquer exigência absurda, mas apenas e só de pintar meia dúzia de riscas brancas no paralelo.
Desta forma, quase podemos concluir que têm melhor sorte as sugestões da oposição do que aquelas que são feitas à Câmara de Coura por elementos do partido que a governa. Mesmo que essas propostas estejam contra a Lei. Falo, por exemplo, das lombas que a autarquia mandou colocar no cruzamento dos Bombeiros para reduzir a velocidade dos carros que por ali passam.
As mesmas lombas que, logo em Fevereiro, quando pedidas por Paula Caldas, Pereira Júnior disse que não podiam existir por serem proíbidas. Mas pouco tempo depois elas foram colocadas, pelos serviços camarários, e na segunda-feira o presidente da Câmara explicou que realmente são ilegais, mas que ainda assim são o meio mais eficaz de reduzir a velocidade naquela zona. A ser assim, porque não juntar ao pedido do presidente da Junta de Freguesia de Paredes de Coura um par de lombas na Rua Combatentes da Travanca, dando mais segurança àquela zona escolar. Mesmo ilegais poderiam aumentar a segurança daquela rua.
O que? Ilegais? a Camara faz isso? e se há lá um acidente por causa das lombas? quem se responsabiliza? Os seguros botam-se de fora de certeza.
ResponderEliminarSerá que é mesmo proibido???
ResponderEliminarhttp://www.dgv.pt/UpLoadedFiles/dp_109_04_dez_06.pdf . saudaçoes leoninas
Caro anónimo (segundo)
ResponderEliminarNão sei se é proibido ou não, quem disse que era foi o presidente da Câmara. De qualquer das formas tomei a liberdade de consultar a documentação que indica (de 2004). Não a conhecia mas, mesmo não sendo técnico e assumindo que ainda é válida, saltam à vista algumas situações que desde logo impediriam a colocação de lombas. Veja, por exemplo, o ponto 4.1.4, nomeadamente as alíneas b), c) e i). A b), instalação numa via estratégica, é discutível, mas tendo em conta que é o acesso directo ao quartel dos bombeiros, acredito que o seja. A c) fala em auscultar a GNR e os operadores de transportes, e desconfio que não foram tidos nem achado. Já a i), que impede a colocação de lombas a menos de 30 metros duma passagem de peões, é indiscutível, basta passar lá e ver.
De qualquer das formas, partilho da opinião de Pereira Júnior de que é o melhor meio para reduzir a velocidade naquela zona.
Ja estao a arranjar a rua, o maispelominho também é lido, parabéns
ResponderEliminarAs LOMBAS ditas redutoras servem mais para amplificar o ruido do tráfego para os moradores e a própria escola, 24/7. Os motoristas aceleras sofrem 5-10 segundos, nem têm tempo de pensar em abrandar.
ResponderEliminarOs que faz falta é um bom passeio, com pelo menos 2m de largura.
VER HTTP://ANTONIOPOVINHO.BLOGSPOT.COM/2007/07/PASSEIOS-AOS-PEES-EM-BEIJS.HTML