Comboio de alta velocidade ou comboio de velocidade elevada? Não importa, para nós será sempre o TGV. O tal que, ao que parece, vai passar pelo nosso concelho. Ainda não há estudos divulgados, mas são muitos os políticos que dão como garantida a ligação entre o Porto e Vigo, com passagem por Braga, Ponte de Lima e Valença.
O último a abordar a questão foi, precisamente, o presidente da Câmara de Ponte de Lima, insatisfeito por não ser dado a conhecer à autarquia o eventual traçado desta ligação ferroviária. É que, financiamento já existe, de acordo com deliberação da União Europeia, mas mapa a indicar por onde vai passar o TGV, isso é que ninguém conhece.
Ora, atendendo a tudo quanto tem sido dito na comunicação social, é de supor que o traçado Porto/Vigo vai atravessar terras de Coura, pois deverá passar por Valença, servindo a plataforma logística prevista para aquela vila alto-minhota. Mas, afinal, passará por onde? Há quem defenda que a nova ferrovia de alta velocidade seguirá o percurso da A3. Mas, a ser assim, será que vai dar a volta por Romarigães e Sapardos, ou seguirá o percurso que a auto-estrada supostamente deveria ter, ao longo do gasoduto que cruza o concelho na zona de Linhares e Ferreira?
É uma dúvida como outra qualquer e que vem levantar a velha questão dos benefícios que uma obra do género trará para o concelho. É que, se analisarmos a questão friamente, trata-se de um projecto que não nos vai servir minimamente. Se a A3 já está longe, em Sapardos, o TGV, mesmo que pare, só o fará em Valença.
Será, por isso, apenas mais um factor de separação de Paredes de Coura? Obviamente! Assim à primeira vista os únicos que poderão beneficiar com a sua passagem são os proprietários dos terrenos que a linha vai atravessar. E ainda assim, na devida proporção que estas coisas das expropriações públicas costumam ter.
Podemos evitar que ele passe por aqui? Não creio que, como aconteceu com a auto-estrada, se consiga fazer o comboio dar uma volta de mais alguns quilómetros em torno do concelho. É, por isso, uma realidade com que vamos ter de lidar. Mas, não deixa de ser uma situação que poderá trazer graves prejuízos para o município, nomeadamente ao nível ambiental e da degradação da rede viária (por via das obras de construção da linha). Situações com que a autarquia se deve preocupar desde o início. Por exemplo, como fez Daniel Campelo e o seu companheiro de partido Abel Baptista, deputado eleito por Viana do Castelo, procurando desde logo saber se já existe ou não algum traçado em estudo. É que, quando as obras começarem será tarde demais para reclamar.
O último a abordar a questão foi, precisamente, o presidente da Câmara de Ponte de Lima, insatisfeito por não ser dado a conhecer à autarquia o eventual traçado desta ligação ferroviária. É que, financiamento já existe, de acordo com deliberação da União Europeia, mas mapa a indicar por onde vai passar o TGV, isso é que ninguém conhece.
Ora, atendendo a tudo quanto tem sido dito na comunicação social, é de supor que o traçado Porto/Vigo vai atravessar terras de Coura, pois deverá passar por Valença, servindo a plataforma logística prevista para aquela vila alto-minhota. Mas, afinal, passará por onde? Há quem defenda que a nova ferrovia de alta velocidade seguirá o percurso da A3. Mas, a ser assim, será que vai dar a volta por Romarigães e Sapardos, ou seguirá o percurso que a auto-estrada supostamente deveria ter, ao longo do gasoduto que cruza o concelho na zona de Linhares e Ferreira?
É uma dúvida como outra qualquer e que vem levantar a velha questão dos benefícios que uma obra do género trará para o concelho. É que, se analisarmos a questão friamente, trata-se de um projecto que não nos vai servir minimamente. Se a A3 já está longe, em Sapardos, o TGV, mesmo que pare, só o fará em Valença.
Será, por isso, apenas mais um factor de separação de Paredes de Coura? Obviamente! Assim à primeira vista os únicos que poderão beneficiar com a sua passagem são os proprietários dos terrenos que a linha vai atravessar. E ainda assim, na devida proporção que estas coisas das expropriações públicas costumam ter.
Podemos evitar que ele passe por aqui? Não creio que, como aconteceu com a auto-estrada, se consiga fazer o comboio dar uma volta de mais alguns quilómetros em torno do concelho. É, por isso, uma realidade com que vamos ter de lidar. Mas, não deixa de ser uma situação que poderá trazer graves prejuízos para o município, nomeadamente ao nível ambiental e da degradação da rede viária (por via das obras de construção da linha). Situações com que a autarquia se deve preocupar desde o início. Por exemplo, como fez Daniel Campelo e o seu companheiro de partido Abel Baptista, deputado eleito por Viana do Castelo, procurando desde logo saber se já existe ou não algum traçado em estudo. É que, quando as obras começarem será tarde demais para reclamar.
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