Não sei a data exacta, nem estive para pesquisar, não interessa. O que interessa é que o Governo emitiu legislação que obriga os proprietários a cuidarem do bom estado dos seus imóveis. Mais, se não estou em erro essa legislação dava poderes às autarquias para fiscalizarem, por um lado, e obrigarem, por outro lado, a que as obras de beneficiação fossem levadas a cabo.
Em Paredes de Coura, contudo, o exemplo da Câmara vai precisamente no sentido contrário e cada vez engrossa mais o rol de edifícios que são propriedade do município e estão praticamente votados ao abandono. Dir-se-ia que aguardam o implementar de projectos - que os há, pelo menos no papel - mas o certo é que, enquanto os tais prometidos projectos não vêem a luz do dia, o seu estado de conservação vai-se deteriorando dia após dia.
Assim de cabeça faço uma lista com cinco espaços, todos propriedade da autarquia, e que estão devolutos, alguns até em risco de ruína. O exemplo mais flagrante é, certamente, a Casa do Outeiro, em Agualonga, que calhou em herança ao município. Muitos projectos já para lá se apontaram. O último a criação de um centro de estudo da dieta Atlântica, mas já ouvi falar num pólo do Politécnico de Viana e até num hotel. O certo é que, passados tantos anos, continua sem ocupação definida, à mercê do avanço do tempo e dos larápios que a visitam ocasionalmente.
Mas pela vila há mais exemplos de edifícios da autarquia abandonados. Veja-se a antiga escola primária, que há-de ser biblioteca municipal, mas que enquanto não surge a transformação vê o mato galgar as ruínas. Ou as casas dos magistrados, as três que a câmara comprou. Duas eram para o arquivo, mas agora serão para quê? A outra, mais antiga e deteriorada, acolherá uma filial da APPACDM. Esperemos que sim, porque é uma estrutura que faz falta ao concelho, mas dada a sua localização palpita-nos que o edifício em questão não será o mais apropriado. Por último temos o antigo quartel dos bombeiros, hoje transformado em armazém de salvados da autarquia. E será que fica por aqui? Não sei... é só pegar nos jornais de quando em quando para ver que o impulso comprador da autarquia ainda não parou. Por um lado querem vender três apartamentos que têm na vila e outros tantos terrenos, para realizar dinheiro, já se sabe. Por outro lado, também lemos que o município poderia comprar a Casa Grande, se tivesse dinheiro. Ou o antigo hospital psiquiátrico de Mozelos, para dar o pontapé de partida no grande projecto turístico que para ali se prevê. Para aqui, creio eu, já têm onde ir buscar o dinheiro.
Em Paredes de Coura, contudo, o exemplo da Câmara vai precisamente no sentido contrário e cada vez engrossa mais o rol de edifícios que são propriedade do município e estão praticamente votados ao abandono. Dir-se-ia que aguardam o implementar de projectos - que os há, pelo menos no papel - mas o certo é que, enquanto os tais prometidos projectos não vêem a luz do dia, o seu estado de conservação vai-se deteriorando dia após dia.
Assim de cabeça faço uma lista com cinco espaços, todos propriedade da autarquia, e que estão devolutos, alguns até em risco de ruína. O exemplo mais flagrante é, certamente, a Casa do Outeiro, em Agualonga, que calhou em herança ao município. Muitos projectos já para lá se apontaram. O último a criação de um centro de estudo da dieta Atlântica, mas já ouvi falar num pólo do Politécnico de Viana e até num hotel. O certo é que, passados tantos anos, continua sem ocupação definida, à mercê do avanço do tempo e dos larápios que a visitam ocasionalmente.
Mas pela vila há mais exemplos de edifícios da autarquia abandonados. Veja-se a antiga escola primária, que há-de ser biblioteca municipal, mas que enquanto não surge a transformação vê o mato galgar as ruínas. Ou as casas dos magistrados, as três que a câmara comprou. Duas eram para o arquivo, mas agora serão para quê? A outra, mais antiga e deteriorada, acolherá uma filial da APPACDM. Esperemos que sim, porque é uma estrutura que faz falta ao concelho, mas dada a sua localização palpita-nos que o edifício em questão não será o mais apropriado. Por último temos o antigo quartel dos bombeiros, hoje transformado em armazém de salvados da autarquia. E será que fica por aqui? Não sei... é só pegar nos jornais de quando em quando para ver que o impulso comprador da autarquia ainda não parou. Por um lado querem vender três apartamentos que têm na vila e outros tantos terrenos, para realizar dinheiro, já se sabe. Por outro lado, também lemos que o município poderia comprar a Casa Grande, se tivesse dinheiro. Ou o antigo hospital psiquiátrico de Mozelos, para dar o pontapé de partida no grande projecto turístico que para ali se prevê. Para aqui, creio eu, já têm onde ir buscar o dinheiro.
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