Começa mal a época balnear
Uma má notícia, especialmente tendo em conta que dentro de menos de uma semana começam a chegar àquelas paragens milhares de visitantes para participarem no Festival de Paredes de Coura e as águas do Coura são sempre atractivo extra para quem resolve vir mais cedo, acampar e aproveitar as belezas naturais do concelho.
Curiosamente é uma notícia que teima em repetir-se, ano após ano. Já no ano passado, umas semanas mais cedo é certo, as análises efectuadas às águas do Coura no Taboão ditaram a sua interdição a banhos, com a culpa a ser atribuída a descargas ilegais de esgotos no rio e também às fortes chuvas que se fizeram sentir na altura (e que provavelmente foram aproveitadas para disfarçar as descargas, digo eu). No ano anterior tivemos outros dois episódios semelhantes, com as análises a ditarem a atribuição da classificação de “Má” às águas do rio na zona da praia fluvial.
Urge mais fiscalização, não me canso de repetir. O rio e a praia fluvial são dois atractivos do concelho e merecem melhor do que um aviso a alertar para a proibição dos banhos. Merecem respeito e, sobretudo, mais atenção. Já agora, e tendo em conta que após a realização do Festival os valores das análises às águas do Coura são, habitualmente, piores do que eram antes, não seria de aproveitar a altura e sensibilizar os turistas para a protecção de um recurso que, ano após ano, também é deles?
A preservação, a fiscalização é para serem feitas durante o ano e não só aquando do Festival e da vinda dos turistas.
ResponderEliminarOs media informam hoje da má qualidade das águas, Rio Coura incluido.
Fazer uma campanha de sensibilização junto de quem nos vem visitar a partir de hoje... pode ser mal interpretado, não?
Não poderão rir na nossa cara?
SB (de LX)
A fiscalização tem quer ser feito durante o ano todo e isto não vai lá com campanhas de sensibilização Eduardo Bastos. Isto vai lá com duas coisas: fiscalização apertada e multas pesadas. É normal que os valores de poluição da água estejam mais elevados depois do festival. Não se trata de poluição voluntária trata-se de uma consequência natural do uso da água por muita mais gente que o normal.
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