16 setembro 2009

PS ao ritmo da concertina

Um ministro, um cantador e largas dezenas de candidatos. Na apresentação das listas socialistas às próximas eleições autárquicas, Luís Amado rivalizou com Augusto Canário nos elogios a Pereira Júnior. A julgar pelo fervor dos aplausos, ganhou o músico alto-minhoto, naquela que foi a primeira grande acção de campanha do PS em Paredes de Coura.
No palco, o rosto de Pereira Júnior e a sua frase de campanha, “Coura Primeiro”, foram o cenário que acolheu a apresentação de todos os elementos das listas candidatas às assembleias de freguesia e à Assembleia Municipal. Muitos nomes, muitas ausências, numa noite de segunda-feira que não conseguiu levar enchente ao Centro Cultural.
Nem sequer a anunciada presença de Luís Amado, que trocou a sua habitual farda de ministro dos Negócios Estrangeiros pela de membro do secretariado socialista, parece ter sido motivo suficiente para tirar a bandeira do armário e rumar à vila. E assim não puderam escutar Rui Solheiro, primeiro, e Luís Amado, depois, a afirmar que Pereira Júnior era o presidente de Câmara que gostariam de ter.
Elogios à pessoa, mas também à “obra feita” foram a tónica dominante dos discursos dos convidados, que aproveitaram a moldura humana para fazer render o seu peixe e vai de fazer campanha também para as legislativas. Rosalina Martins, cabeça de lista socialista por Viana do Castelo, presente na assistência, deve ter agradecido.
O discurso da noite, obviamente, acabaria por ser o do candidato à Câmara Municipal de Paredes de Coura. Pereira Júnior concorre pela última vez, com uma equipa renovada, mas dedicou uma parte considerável da sua intervenção, a recordar o que foi feito no mandato que agora termina, com especial ênfase no ambiente e na educação. Numa oratória que durante quase uma hora, e que os cabeças de lista às várias assembleias e freguesia aguentaram, estoicamente, de pé, no palco, o actual presidente da Câmara lembrou, ainda, que há projectos que estão por concluir, nomeadamente a conclusão da rede de saneamento e da carta escolar, justificando assim a sua recandidatura. O discurso pode ser visto, praticamente na íntegra, clicando neste link.
A noite acabaria por ter terminar ao ritmo dos típicos cantares ao desafio, numa acção surpresa que trouxe ao palco do Centro Cultural Augusto Canário. Com a sua concertina, o conhecido músico alto-minhoto reanimou uma plateia que acusava o avançado da hora e, no seu jeito peculiar, fez também ele um “discurso” cantado, com exortações à vitória socialista nas autárquicas. No dia 11 de Outubro, a ver qual a música que vai soar nos paços do concelho!

13 comentários:

  1. A musica que se vai ouvir?????só se forem os lamentos e choros do PSD!!!!!!!!!!!!!

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  2. http://videos.sapo.pt/mTUkdvnF2nWuJZVwr6pK


    è isto que se passa no PSD????????

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  3. A maioria socialista, o Governo e o chefe do Executivo fizeram de Portugal o país dos truques. O estilo José Sócrates pôs as autoridades políticas e administrativas sob o signo da manha, do truque e da esperteza primária.



    Tome-se, só para exemplo, o caso da educação. Sócrates não teve pejo em apresentar como relatório da OCDE um estudo privado encomendado à la carte. Sócrates não hesitou em lançar os quadros interactivos perante uma plateia de estudantes simulada, composta por crianças contratadas. Sócrates nunca enjeitou a encenação, repetida dezenas de vezes, da distribuição de computadores Magalhães, que, no minuto seguinte, eram retirados aos alunos. Este padrão de comportamento diz tudo sobre a substância da política do PS.



    Se as políticas fossem boas e sérias, não era necessário o embuste, a dissimulação, o abuso da boa-fé alheia. Se as políticas fossem eficazes e consistentes, não careciam do disfarce e da insídia. Com Sócrates, Portugal tornou-se no país dos truques e corre o risco de se converter num truque de país. Porque desejo outro destino para Portugal e para os portugueses, votarei obviamente no PSD e em Manuela Ferreira Leite.

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  4. Até quando aguentará Sócrates a sua Ministra da Educação?
    A contestação a Maria de Lurdes Rodrigues sucede-se em 3 frentes: na rua, nos tribunais e dentro do próprio Partido que sustenta o governo. E a sua permanência no ministério depende do sucesso ou insucesso desses protestos.
    E a contestação está cada vez mais acesa. Na rua, os sindicatos conseguiram uma união histórica entre as diversas tendências, as manifestações registam uma adesão significativa e até já surgiram novas associações para defesa da classe, desalinhadas das estruturas sindicais e com formas de combate político. A luta está ao rubro com a ameaça de grande mobilização para este fim de semana.
    Nos tribunais as acções judiciais sucedem-se e o Ministério já registou várias derrotas. Se o Governo for obrigado a pagar horas extraordinárias e/ou o processo de avaliação for suspenso, a Ministra não tem as condições mínimas para continuar.
    Por seu lado, no PS, Ana Benavente diz hoje ao DN que esta Ministra "não honra o PS".

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  5. 65 diplomas do 12º ano foram entregues ontem numa cerimónia presidida pelo senhor primeiro-ministro, na qual também compareceu a senhora ministra da Educação e o senhor ministro da Segurança Social no âmbito do programa Novas Oportunidades. 65!



    O Governo já nos habituou a este show off: 333 medidas de simplex, 150.000 novos empregos, crianças pagas para aparecerem ao lado de José Sócrates.


    Qualquer empresa de formação profissional já fez mais pelo país na formação e qualificação dos dos portugueses do os 65 diplomas entregues pelo nosso primeiro-ministro. Com muito mais eficácia e muito menos espectáculo. Estas encenações do governo começam a atingir os limites do escândalo...

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  6. Os ingleses pediram a Portugal que José Sócrates fosse formalmente investigado, no âmbito do processo Freeport. A sugestão, que poderia implicar escutas telefónicas ao primeiro-ministro e buscas residenciais, não gerou consenso e recebeu imediatas reticências das autoridades do nosso país. O pedido foi formalizado a 18 de Novembro, numa reunião em Haia, promovido pelo Eurojust, que sentou à mesma mesa as polícias dos dois países.

    A hipótese de se criar uma equipa mista, avançada pelas autoridades britânicas ainda antes do Verão de 2008, também não foi aceite. Três anos depois do início da investigação e numa altura em que se aproximam processos eleitorais, os responsáveis do Ministério Público e da PJ (na reunião esteve Cândida Almeida, directora do DCIAP; Pedro do Carmo, número dois da PJ; e Moreira da Silva, responsável pelo combate ao crime económico da PJ) deixaram claras as suas reservas quanto ao timing do processo.

    Nessa altura, as autoridades inglesas deram conta de que tinham na sua posse um DVD que documentava uma conversa entre um administrador inglês da sociedade proprietária do espaço comercial de Alcochete e um sócio da consultora Smith & Pedro. Naquela, era assumido claramente o pagamento de ‘luvas’ a José Sócrates, então ministro do Ambiente de António Guterres. A administração do Freeport, que já não era a mesma que lançara o projecto, pretendia recuperar uma verba de 4 milhões que entregara à consultora para obter licenciamentos e aprovações administrativas do projecto. Depois de uma fase inicial de alguma euforia, o Freeport, empresa que integra capitais da família real britânica, entrou em dificuldades financeiras e alguns centros comerciais faliram mesmo.

    O CM sabe que as autoridades portuguesas mostraram também alguma relutância quanto à prova recolhida pela congénere britânica. A gravação da conversa em DVD não é admissível como prova na lei portuguesa e, por outro lado, o fluxo do dinheiro detectado não aponta directamente para Sócrates. Os representantes nacionais terão entendido que o máximo que será possível apurar é um possível financiamento ao PS.

    Em Haia ficou ainda assente que as investigações iriam prosseguir autonomamente. Portugal necessita que os ingleses cumpram um pedido de fornecimento de elementos expedido em 2005 e que esteve adormecido três anos, ao passo que a investigação inglesa se apresentou em Haia com um pedido idêntico. Foi nesse quadro de realização de uma investigação autónoma que anteontem o DCIAP desencadeou buscas domiciliárias ao tio de José Sócrates, ao escritório dos advogados que tratou da legalização do Freeport e ao arquitecto Capinha Santos, que assinou o projecto. O pedido de colaboração à PJ de Setúbal estava previamente definido. Cândida Almeida e Maria Alice Fernandes, da PJ de Setúbal, tinham acordado os termos da ajuda. Que acabou por ser solicitada ao final da tarde de quarta-feira.

    O escritório de advogados Vieira de Almeida & Associados foi visado por ter organizado a operação de financiamento do projecto e a busca foi acompanhada pelo juiz Carlos Alexandre. Os fluxos de dinheiro enviados de contas inglesas para Portugal chegaram ao escritório de Vieira de Almeida, mas esta firma apenas assume o pagamento do imóvel.

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  7. Uma geração que consente deixar-se governar por um José Sócrates é uma geração com o futuro hipotecado! É uma geração sem esperança, sem confiança, à deriva!



    Abaixo o Sócrates!



    Morra politicamente o Sócrates, morra politicamente! PIM!



    Uma geração com um Sócrates ao leme é uma canoa em seco!



    Sócrates é um político propagando-dependente, sem rasgo, sem visão para o país, sem horizontes culturais para ser Primeiro-Ministro de Portugal!



    O Sócrates é uma picareta falante! O Sócrates é hipócrita! O Sócrates não cumpre nenhuma das suas promessas (na minha terra, a este tipo de pessoas chama-se mentiroso...).



    O Sócrates é Sócrates! PONTO.



    Não é preciso muito esforço para ser como o Sócrates, basta andar com as modas, com as opiniões do momento, com as políticas mais convenientes de acordo com as circunstâncias!



    Morra politicamente o Sócrates! Morra politicamente! PIM!



    Se ser português é ser como o Sócrates, eu perco o orgulho na nossa gloriosa pátria! Quero ser da República das Bananas! Já disse!



    O Sócrates é a meta da decadência política!



    E ainda há quem não core quando diz admirar o Sócrates!



    E ainda há (poucos, muito poucos, descontando os oportunistas, como José Lello) quem lhe estenda a mão!



    E quem tenha dó do Sócrates!



    E ainda há quem duvide que Sócrates, do ponto de vista político, não vale nada, e que não é inteligente, nem honesto, nem zero!

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  8. Voltámos ao fascismo, a música dos Xutos foi varrida da rádio " Sem Eira nem Beira " conforme anuncia hoje o " Expresso ".

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  9. A verdade socratina: «Em todas as pastas haverá novos ministros»

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  10. O PS até parece o partido imaculado da política portuguesa. E já nem falo de Freeports, licenciaturas, cova da beira ou das casinhas da Guarda. Alguém se lembra da condenação de Nuno Cardoso, antigo presidente da Câmara Municipal do Porto? Ou das fortes suspeitas sobre o mais antigo presidente de uma autarquia socialista, Mesquita Machado? Ia jurar que vi em Maio o autarca socialista aos abraços com José Sócrates. Estarei enganado?

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  11. não polvo courense, não estás, tudo o que disseste é tão verdade que não há ninguém que cá venha desmentuir-te. Não podem, toda a política de Sócrates está à vista.
    Um descalabro total. Mais palavras para quê?
    Nas próximas eleições o voto útil será no único partido que pode fazer frente ao PS.

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  12. Ei pá que grande propaganda!!!!!!!!!!!!
    assim é que é bom....defendem a merda com unhas e dentes....
    No dia a seguir às eleicoes conversá-mos!!!!!

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  13. Pq será que alguns Habitantes do oceano na cabeca só têm tinta ou merda como a lagosta???????

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