11 maio 2007

O bastardo

Ele já foi capa de jornal, ele foi, e continua a ser, motivo de falatório em Paredes de Coura e fora do concelho. Ele que já chegou também à Internet é, afinal... bastardo.
Isso mesmo assegura-nos o blog A Sombra Verde, que já lhe dedicou algum espaço por duas ocasiões. Pelas melhores razões, muito embora não pelas mesmas razões porque muitos de nós falamos dele. Ele, ou melhor ela, é a árvore que nos aparece ali no entrocamento junto ao Museu, à Câmara Municipal e à Igreja Matriz. Sim, aquela mesma que nos obriga a puxar pela cabeça de cada vez que entramos no cruzamento distraídos, pois quando despertamos somos levados a crer que estamos no lado errado da faixa de rodagem.
Aquilo é uma rotunda? Quer-me parecer que não. Aliás, acho que o sinal que lá se encontra só ajuda a complicar ainda mais a situação, especialmente para quem passa ali pela primeira vez (os turistas, sempre os turistas) e, habituado ao Código da Estrada, fica na dúvida se está ou não a infringir a Lei.
Mas, afinal, está tudo explicado. É que, assegura A Sombra Verde, aquela árvore a que certamente muitos de nós já chamaram nomes é nada mais, nada menos, que um plátano-bastardo. E, acrescenta a mesma fonte, um exemplar de rara beleza e elevado porte, pouco comum de encontrar por aí. Nós, que por cá moramos e que, vai não vai, temos de passar por ele, respeitamos a força da Natureza, mas agradecíamos uma intervenção naquela zona para pôr termo aquele cenário que chega a ser motivo de troça de quem nos visita.
Agora que se fala na transformação do parque de estacionamento (ou será buraco de estacionamento) do Penedo da Veiga, ali mesmo ao lado, bem que se podia aproveitar a sua transformação em jardim, como anunciou o presidente da Câmara em Fevereiro, para alargar a via naquela zona e edificar ali uma verdadeira rotunda.
E também, porque não, aproveitar a onda e pensar numa alternativa de acesso à Igreja Matriz. Alargar o acesso actual, que provoca alguns dissabores nos horários de culto, ou simplesmente fazer um novo acesso e repartir entradas e saídas. Fica a sugestão.

PS - Ao A Sombra Verde o devido crédito pela fotografia.

2 comentários:

  1. Ainda nao percebi é porque nao se pode circular nos dois sentidos na rua Bernardino António Gomes,ou seja quem viesse da rua 25 de Abril,seguia pela Bernardino António Gomes e quem viesse da Aquilino Ribeiro era obrigado a voltar à direita pela rua atrás da igreja.É só uma opiniao.

    ResponderEliminar
  2. Na minha opiniao (espero que o Junior leia este blogue) acho que se devia manter o actual sentido único da Frei Antonio de Jesus e Bernardino António Gomes, mas aquela placa de obrigatoria virar á esquerda para quem desce da matriz deveria estar nessa mesma rampa da matriz e não do outro lado da rua, ha gente que nao a ve. ja agora o que é feito daquela placa á entrada da matriz a permitir a passagem so em horario de culto, paroco e sacristao? anda-se a gastar dinehiro em placas para desaparecerem? Quanto á arvore se nao a querem deitar abaixo (ja deitaram outras bastante mais importantes como por exemplo o caramanchão do jardim, e ainda não plantaram lá nenhuma), faça-se de facto a rotunda como diz o EB.

    ResponderEliminar

Agora que leu, pode deixar aqui o seu comentário. Já agora, com moderação e boa educação! O Mais pelo Minho reserva-se o direito de não publicar comentários insultuosos. Quaisquer comentários inadequados deverão ser reportados para o email do blogue. Muito obrigado!