29 janeiro 2007

Civismo e inconsciência

Civismo 1
É certo e sabido que, ainda para mais depois da instalação dos parcómetros, o espaço existente nos estacionamentos não é o melhor. O objectivo é aumentar o número de lugares e por isso sacrificam-se alguns centímetros no espaçamento entre os automóveis. Não muitos, apenas aqueles que dariam mais espaço para abrir a porta do carro por exemplo. Apesar disso, qualquer pessoa com um mínimo de civismo procura abrir a sua porta sem danificar o carro do outro.
Por isso, só por manifesta falta de civismo se assiste, como assisti há pouco tempo, a alguém que abre a porta sem se preocupar com o carro ao lado. O estrondo foi tão grande que se ouviu a quase cem metros de distância. Mas não se terá ouvido ali mesmo, onde foi produzido, porque o descuidado automobilista entrou no carro e arrancou.
Rezam as leis das boa educação que, ao menos, se deixe um bilhete a dar conta do sucedido. Mas há quem paute pela falta de civismo e deixe apenas a mossa, e que mossa, no carro ao lado. Perante isto só me ocorreu dizer: ainda bem que não era o meu.

Civismo 2
Chegar a casa e pegar no correio. O ritual é corrente na maioria das casas portuguesas. Só não é normal é abrir a caixa e deparar com o correio aberto. As cartas ainda conseguem safar-se, mas jornais e revistas não escapam à curiosidade de quem mete a mão na caixa do correio e vá de abrir as embalagens e dedicar-se à leitura. E depois voltam a meter tudo dentro da caixa, não se esquecendo, contudo, de rasgar um ou outro artigo que lhes chamou mais a atenção.
Será que depois daquele famoso autocolante amarelo e vermelho a proibir a publicidade não endereçada, vamos ter um outro, a proibir a leitura de correspondência alheia? Ah, não é preciso, esqueci-me que já era proibido por lei.

Inconsciência
Tenho dois filhos, pequenos, e preocupo-me com eles. Por isso, quando andam de carro, seguem nas devidas cadeirinhas. Não é prático, não é estético, mas é seguro. Ponto final. Estranho, por isso, a inconsciência daqueles automobilistas com quem me cruzo diariamente e que transportam as crianças sem as mínimas condições de segurança, muitas delas no banco da frente (com 6, 7 anos senhores!!!). Será que se esquecem que, na estrada, o perigo pode estar em cada curva?

3 comentários:

  1. Quanto ao correio completamente de acordo. Acho incrível o que as pessoas fazem. Aqui a tempo recebi uma encomenda pequena que por engano foi parar ao vizinho de baixo. Este viu e disse " ai que bom uma encomenda pra mim vou já abrir isto tudo!" mas será que as pessoas não reparam a quem é endereçada? E foi desta maneira que já me chegou td aberto a casa...
    Quanto a moças, quantas vezes já vi pessoas a sair do estacionamento e para isso batem nos outros carros, mais incrivel uma vez foi bater no da frente, bater a seguir no da retaguarda e depois ainda conseguir raspar no da frente. Há coisas fantásticas não há?

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  2. Diz o senhor"rezam as leis de boa educacao que,ao menos,se deixe um bilhete a dar conta do sucedido........ainda bem que nao era o meu".Entao digo-lhe eu que tambem as regras de um bom pai e de um bom cidadao sao tambem de tirar a matricula do automóvel causador da mossa e tentar deixar a mensagem no outro automóvel com o seu número de telefone para eventual contacto,ou avisar a GNR;MAS ISSO O SENHOR NAO PARECE TER FEITO.Tanto é o ladrao que rouba como o que fica à porta senhor Bastos.

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  3. Falta de civismo nao é Sr° Bastinhos?

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