Um estudo da AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas analisou as dívidas a fornecedores de 80 municípios e chegou a uma conclusão no mínimo engraçada: apenas 14% das autarquias cumpre as suas obrigações num prazo inferior a 3 meses. Estamos a falar de pagar dívidas a 90 dias, prazo dilatado mas ainda assim bastante consensual com a esmagadora maioria das empresas do nosso país.
O problema é que são apenas 14% as câmaras que estão nesta situação. O pior vem depois, quando as dívidas das autarquias só são pagas mais de um ano após a realização dos trabalhos contratados. E não são poucas as câmaras que arrastam dívidas assim.
Paredes de Coura não está neste lote. Felizmente. Mas também não está muito bem, pagando as suas dívidas entre nove meses e um ano depois do trabalho feito. No mesmo patamar de Arcos de Valdevez e Viana do Castelo, por exemplo, mas bem atrás de Vila Nova de Cerveira e Ponte de Lima que fazem questão de ser cumpridoras.
Não se julgue, contudo, que o problema é do município courense. O exemplo deveria vir de cima, do próprio Governo, mas se é o próprio governo quem se furta ao pagamento dos seus compromissos como o diabo da cruz. Que o diga Pereira Júnior que, mais de dois anos depois de concluída a Escola Básica Integrada, a tal que é apontada pelo Governo como modelo a seguir, aguarda ainda, da parte do mesmo Governo, o pagamento da sua parte no custo total, ou seja cerca de 25% do valor da obra.
Com exemplos assim convenhamos que é muito difícil honrar seja que compromisso for. Quem sofre, diz o estudo da AICCOPN, são as pequenas empresas que não tem arcaboiço financeiro suficiente para aguentar tanto tempo sem receber e das duas uma, ou deixam de trabalhar para as autarquias e perdem os seus melhores clientes, ou alinham em esquemas “duvidosos” para continuarem a trabalhar.
O problema é que são apenas 14% as câmaras que estão nesta situação. O pior vem depois, quando as dívidas das autarquias só são pagas mais de um ano após a realização dos trabalhos contratados. E não são poucas as câmaras que arrastam dívidas assim.
Paredes de Coura não está neste lote. Felizmente. Mas também não está muito bem, pagando as suas dívidas entre nove meses e um ano depois do trabalho feito. No mesmo patamar de Arcos de Valdevez e Viana do Castelo, por exemplo, mas bem atrás de Vila Nova de Cerveira e Ponte de Lima que fazem questão de ser cumpridoras.
Não se julgue, contudo, que o problema é do município courense. O exemplo deveria vir de cima, do próprio Governo, mas se é o próprio governo quem se furta ao pagamento dos seus compromissos como o diabo da cruz. Que o diga Pereira Júnior que, mais de dois anos depois de concluída a Escola Básica Integrada, a tal que é apontada pelo Governo como modelo a seguir, aguarda ainda, da parte do mesmo Governo, o pagamento da sua parte no custo total, ou seja cerca de 25% do valor da obra.
Com exemplos assim convenhamos que é muito difícil honrar seja que compromisso for. Quem sofre, diz o estudo da AICCOPN, são as pequenas empresas que não tem arcaboiço financeiro suficiente para aguentar tanto tempo sem receber e das duas uma, ou deixam de trabalhar para as autarquias e perdem os seus melhores clientes, ou alinham em esquemas “duvidosos” para continuarem a trabalhar.
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