Quem te viu e quem te vê, poderíamos dizer dos partidos da oposição na Assembleia Municipal. Quem já viu elementos do mesmo partido a criticarem-se mutuamente e a votarem contra as propostas apresentadas pelo seu próprio partido, pode dizer que, na última sessão deste órgão autárquico, a oposição, ou melhor dizendo o PSD, esteve muito diferente.
E digo o PSD porque da CDU não esteve ninguém, nem sequer para defender a proposta que não chegou a ser apresentada em Setembro e que, por isso mesmo, tanta celeuma provocou, levando ao abandono da sala por parte de social-democratas e do representante comunista. Desta feita, sozinhos do outro lado da barricada, os deputados do PSD ainda começaram a reunião com o pé errado (aquela das avenças gratuitas nos parques para os comerciantes e trabalhadores da vila, nem ao diabo lembrava…), mas cedo se verificou que, naquele dia, tinham feito os trabalhos de casa. Nem sequer a informação, por parte do presidente da Assembleia, de que o abandono da última reunião foi comunicado ao Ministério Público e a senha de presença não seria paga beliscou Maria José Fontelo, que respondeu à letra dizendo que “quem está convicto dos seus direitos não pensa na senha”.
A discussão do Orçamento passou meio apagada, mas já antes a bancada laranja tinha feito várias intervenções. Ao todo mais de metade dos representantes do PSD utilizaram da palavra, quer no período antes da ordem do dia, quer na interpelação ao presidente da Câmara.
Seria, contudo, o último ponto da ordem de trabalhos a mostrar uma Maria José Fontelo bem preparada, em sintonia com o resto dos seus colegas e com os seus vereadores, como não é habitual ver-se. A venda, por parte da autarquia, da participação na VentoMinho arrastou-se durante quase hora e meia, com a líder da bancada social-democrata a rebater, ponto por ponto, as vantagens anunciadas pela Câmara Municipal. Para a autarquia a venda afigura-se proveitosa e, como explicou Pereira Júnior, “faz-nos jeito”, mas a oposição, baseada no mesmo estudo encomendado pelo município, deu a conhecer que, a longo prazo, a participação nas eólicas, sem qualquer investimento, poderia representar uma receita oito vezes superior à que se espera obter com a venda.
A proposta acabaria por ser aprovada com os votos da maioria socialista, mas as críticas do PSD, que pediu mesmo à mesa para deixar falar Décio Guerreiro (habitualmente os vereadores não intervêm na Assembleia Municipal), chegaram ao ponto de se sugerir o adiamento da discussão para uma reunião extraordinária, dando assim mais tempo para analisar a questão. E houve até quem aproveitasse para lembrar que esta seria uma boa questão para levar a referendo e ver qual a opinião dos courenses.
E digo o PSD porque da CDU não esteve ninguém, nem sequer para defender a proposta que não chegou a ser apresentada em Setembro e que, por isso mesmo, tanta celeuma provocou, levando ao abandono da sala por parte de social-democratas e do representante comunista. Desta feita, sozinhos do outro lado da barricada, os deputados do PSD ainda começaram a reunião com o pé errado (aquela das avenças gratuitas nos parques para os comerciantes e trabalhadores da vila, nem ao diabo lembrava…), mas cedo se verificou que, naquele dia, tinham feito os trabalhos de casa. Nem sequer a informação, por parte do presidente da Assembleia, de que o abandono da última reunião foi comunicado ao Ministério Público e a senha de presença não seria paga beliscou Maria José Fontelo, que respondeu à letra dizendo que “quem está convicto dos seus direitos não pensa na senha”.
A discussão do Orçamento passou meio apagada, mas já antes a bancada laranja tinha feito várias intervenções. Ao todo mais de metade dos representantes do PSD utilizaram da palavra, quer no período antes da ordem do dia, quer na interpelação ao presidente da Câmara.
Seria, contudo, o último ponto da ordem de trabalhos a mostrar uma Maria José Fontelo bem preparada, em sintonia com o resto dos seus colegas e com os seus vereadores, como não é habitual ver-se. A venda, por parte da autarquia, da participação na VentoMinho arrastou-se durante quase hora e meia, com a líder da bancada social-democrata a rebater, ponto por ponto, as vantagens anunciadas pela Câmara Municipal. Para a autarquia a venda afigura-se proveitosa e, como explicou Pereira Júnior, “faz-nos jeito”, mas a oposição, baseada no mesmo estudo encomendado pelo município, deu a conhecer que, a longo prazo, a participação nas eólicas, sem qualquer investimento, poderia representar uma receita oito vezes superior à que se espera obter com a venda.
A proposta acabaria por ser aprovada com os votos da maioria socialista, mas as críticas do PSD, que pediu mesmo à mesa para deixar falar Décio Guerreiro (habitualmente os vereadores não intervêm na Assembleia Municipal), chegaram ao ponto de se sugerir o adiamento da discussão para uma reunião extraordinária, dando assim mais tempo para analisar a questão. E houve até quem aproveitasse para lembrar que esta seria uma boa questão para levar a referendo e ver qual a opinião dos courenses.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Agora que leu, pode deixar aqui o seu comentário. Já agora, com moderação e boa educação! O Mais pelo Minho reserva-se o direito de não publicar comentários insultuosos. Quaisquer comentários inadequados deverão ser reportados para o email do blogue. Muito obrigado!