05 julho 2007

A3: paciência e asneiras

Parece que a paciência de Pereira Júnior está à beira do fim. Isso mesmo adiantou o autarca à Rádio Alto Minho, queixando-se do atraso verificado na adjudicação do estudo prévio da ligação de Paredes de Coura à A3, em Sapardos, findo que está o concurso e encontrado vencedor há mais de um ano.
Salientando que não é homem de protestos, o presidente da Câmara de Paredes de Coura parece estar cansado das promessas por cumprir por parte do Governo socialista, desta feita, ao que tudo indica, por falta de dinheiro nas Estradas de Portugal. Para Pereira Júnior fica aqui a sugestão: convide-se o ministro Mário Lino a visitar o concelho e pode ser que este, como aconteceu com o seu colega do Ambiente no passado domingo, desbloqueie uma situação que se arrasta há anos.
Já agora, ficam aqui também dois reparos à notícia da Rádio Alto Minho. Primeiro, quando os courenses querem ir pela A3 não têm de percorrer 25 kms até Valença, basta 10 até Sapardos. E em segundo lugar, a A3 só ficou completa em Maio de 1998, com a abertura do troço entre Ponte de Lima e Valença, por isso tem 9 anos, e não 12 como diz a notícia. É que há datas que não se esquecem.

1 comentário:

  1. Não me parece que baste vir o Ministro Mário Lino, a Coura, para desbloquear a situação do acesso à A3.
    Se o senhor em causa pensa que a chamda margem sul, é um deserto o que pensará ele do Alto Minho. Aliás será até que ele sabe que existe uma região chamada Alto Minho, onde está Paredes de Coura? Não me parece.
    Digo-te com conhecimento de causa, a grande maioria dos Lisboetas (principalmente politicos) julga que Lx é Portugal e o resto é paisagem.
    Depois porque estando nós num chamadado pais democratico, essa ideia de que as coisas só se fazem, só acontecem se o autarca for da mesma cor partidaria do governo, CUIDADO.
    O argumento mais obvio para mim é: Senhores de Lx, as gentes do Alto Minho, de Paredes de Coura mais concertamente, pagam os mesmissimos impostos que or portugueses do Porto e de Lisboa. Temos as mesmas obrigações queremos as mesmas regalias.
    Nem mais nem menos.
    SB

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