13 julho 2007

Vamos à praia?

Parece que finalmente chegou o calor. Chegou o Verão! Já dá vontade de passar a noite numa esplanada, à conversa, a saborear o sossego e os encantos naturais de Paredes de Coura. Foi o que fiz uma noite destas, na companhia de uma amiga que, entre muitas outras coisas, partilha comigo o facto de também ela não ser natural de Coura, mas aqui residir há alguns anos.
Entre conversas sobre tudo e mais alguma coisa, eis que a cavaqueira resvala para as potencialidades turísticas de Paredes de Coura e, estando nós em plena praia fluvial do Taboão, aquele local logo foi apontado como um dos pontos fortes do concelho. Mas no que respeita a praias fluviais o concelho tem mais locais que também são utilizados com o mesmo fim. Conheço Casaldate, ali entre Padornelo e Parada e tinha ouvido falar, há anos, de semelhante espaço em Cossourado, junto à Ponte Nova, mas sinceramente nunca lá fui. Por isso, foi com surpresa que ouvi dizer que aquela zona era bastante frequentada, não só pelas gentes de Cossourado, mas de outras freguesias ao redor, que ali buscam a frescura das águas.
A conversa mudou de direcção, mas fiquei a matutar no assunto. Será que, tanto Casaldate como Cossourado não mereciam mais destaque nos roteiros turísticos do concelho? Provavelmente não terão o mesmo esplendor que o Taboão (Casaldate tem meia dúzia de mesas e pouco mais), mas também não repartem com o Taboão o mesmo pacote de investimentos, ou seja pouco ou nada ali se investe, pouco ou nada ali se desenvolve, pouco, o mais certo é nada, ali se faz.
Não defendo, como no Taboão, que ali abram um restaurante, ou sequer um bar, pois tenho a certeza que o movimento não será suficiente para o justificar, mas porque não investir ali algum do dinheiro que todos os anos calha ao Taboão e transformar aqueles dois espaços em outros pólos de atracção para os courenses, eventualmente para os de fora que nos visitam? E talvez não seja preciso muito dinheiro.
Por falar em Taboão e em turistas, já aqui referi, noutros tempos, a grande afluência de excursões àquela praia fluvial. Porque não aproveitar o espaço do outro lado da praia fluvial para criar um parque de merendas há muito reivindicado por quem nos visita? O parque de estacionamento demorou mas chegou, vamos ver se as mesas também vêm a caminho.

4 comentários:

  1. Deixe que lhe diga que anterior a todas essas praia havia, e há a conhecida praia fluvial do meu lugar, em Santam no sítio da Peideira. Essa sim está muito mal aproveitado pelos autarcas, devia ser olhada com outros olhos

    ResponderEliminar
  2. Sim tem razao,mas quanto ao espaco nao vejo por onde lhe pegar,depois as outras a que se refere o EB,sao realmente muito boas mas ficam a jusante da truticultura,da mini-hidrica e futuramente da ETAR.Concerteza que o Sr.EB nao vai para uma praia fluvial sabendo que está poluída ou tem "marés"que sao eventualmente perigosas.Já me aconteceu de passar o Rio para a outra margem e de repente nao poder voltar atrás por causa do caudal subir repentinamente.Mas talvez se arranje alguma solucao para estes problemas,é só perguntar aos engenheiros que andam por aí.

    ResponderEliminar
  3. Nem todas as praias podem ter as mesmas infra-estruturas e a da Tabuão é especial. No entanto, concordo com o autor do primeiro comentário: a praia da Peideira necessita de ser melhorada.

    ResponderEliminar
  4. A de Fuzelhas tambem.
    SB

    ResponderEliminar

Agora que leu, pode deixar aqui o seu comentário. Já agora, com moderação e boa educação! O Mais pelo Minho reserva-se o direito de não publicar comentários insultuosos. Quaisquer comentários inadequados deverão ser reportados para o email do blogue. Muito obrigado!