O que separa Arcos de Valdevez de Ponte da Barca? À parte o rio dir-se-ia que pouco ou nada separa estes dois concelhos alto-minhotos. Pelo contrário, diria mesmo que um e outro encontraram pontos comuns suficientes para avançarem para uma estratégia pioneira a nível nacional: a definição conjunta do ordenamento do território dos dois municípios.
O projecto, que visa sobretudo a zona urbana que os dois concelhos têm em contíguo, vai debruçar-se sobre a construção, políticas de ambiente, património cultural e acessibilidades, numa visão única sobre um espaço que, sendo dividido por dois territórios administrativos diferentes, é apenas um quando se fala de unidade populacional.
Com efeito, os núcleos urbanos de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca tocam-se de tal maneira (quer em termos geográficos quer em aspectos sociais) que quem não conheça bem aquela zona dificilmente dá pela transição entre um e outro município. É, aliás, a dupla que me surge logo na ideia quando me falam em concentração de concelhos, assunto que esteve em destaque há uns meses, altura em que se chegou a discutir, em termos teóricos, a extinção de alguns municípios e, sobretudo, de freguesias.
Por outro lado, ao tomar conhecimento deste projecto de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, pioneiro mas que, estou certo, terá seguidores, não pude deixar de me lembrar das rivalidades que, não raras vezes, dominam a politica autárquica, quer seja entre concelhos vizinhos, quer mesmo entre freguesias de um mesmo concelho mas que, apesar de próximas geograficamente, parecem querer estar distantes quando se trata de discutir objectivos comuns. Os interesses são os mesmos, mas cada qual quer tratar deles à sua maneira. Resultado: acabam por não resolver nada.
O projecto, que visa sobretudo a zona urbana que os dois concelhos têm em contíguo, vai debruçar-se sobre a construção, políticas de ambiente, património cultural e acessibilidades, numa visão única sobre um espaço que, sendo dividido por dois territórios administrativos diferentes, é apenas um quando se fala de unidade populacional.
Com efeito, os núcleos urbanos de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca tocam-se de tal maneira (quer em termos geográficos quer em aspectos sociais) que quem não conheça bem aquela zona dificilmente dá pela transição entre um e outro município. É, aliás, a dupla que me surge logo na ideia quando me falam em concentração de concelhos, assunto que esteve em destaque há uns meses, altura em que se chegou a discutir, em termos teóricos, a extinção de alguns municípios e, sobretudo, de freguesias.
Por outro lado, ao tomar conhecimento deste projecto de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, pioneiro mas que, estou certo, terá seguidores, não pude deixar de me lembrar das rivalidades que, não raras vezes, dominam a politica autárquica, quer seja entre concelhos vizinhos, quer mesmo entre freguesias de um mesmo concelho mas que, apesar de próximas geograficamente, parecem querer estar distantes quando se trata de discutir objectivos comuns. Os interesses são os mesmos, mas cada qual quer tratar deles à sua maneira. Resultado: acabam por não resolver nada.
Nem mais. Há que criar sinergias.
ResponderEliminarSB (de LX)