“O carteiro, o carteiro… e seu gato preto e branco!” É assim a letra da música da série infantil que todas as manhãs dá na RTP2 e que retrata o dia-a-dia do carteiro Paulo, dos correios britânicos, e de uma série de amigos de habitam a pequena vila onde Paulo distribui o correio. Por cá, mesmo sem gato preto e branco, também temos os nossos carteiros, igualmente em carrinhas vermelhas. Só o correio é que, muitas das vezes, é melhor distribuído nos desenhos animados da TV do que nas nossas ruas.
Este tema, aliás, já por várias vezes foi abordado, na blogosfera e não só, por Eduardo Daniel Cerqueira, que lembrou a ausência de nomes de várias ruas na vila, situação que causa grandes dificuldades a quem distribui o correio e grandes dissabores a quem dele está à espera.
Mas, se na vila a situação é esta, nas freguesias é muito pior. Penso que, à excepção de Cossourado, nenhuma das freguesias de Paredes de Coura tem as casas numeradas, o que torna praticamente hercúleo o trabalho dos carteiros, especialmente quando estes são novos na zona ou no trabalho, como acontece normalmente nesta altura, com as férias de alguns funcionários.
Mas são também os carteiros, ou os Correios se quisermos ser mais precisos, que não ajudam a que o seu serviço seja facilitado. Veja-se o que acontece, por exemplo, nas zonas que, não sendo servidas directamente pelo carteiro, devido a dificuldades de acesso, dispõem daqueles “bricks” de caixas de correio, colocados em pontos estratégicos e onde os utentes daquele serviço recolhem o seu correio. Basta uma pequena volta pelo concelho para verificar que, em muitos locais, as caixas existentes são insuficientes para os moradores daquela zona. Ora, e eu pergunto: não é direito de cada um ter uma caixa onde receba o seu correio privado?
Além disso, na mesma voltinha pelo concelho, verificamos que muitas das caixas desses “bricks”, quando não os “bricks” inteiros, estão de tal forma em mau estado de conservação que em nada servem o carteiro ou o destinatário do correio. De que adianta, por exemplo, deixar o correio numa caixa que não tem porta? O mais certo é danificar-se com a chuva ou desaparecer com o vento ou com a ajuda de alguém que por ali passe. E não se julgue que falo apenas de actos de vandalismo ou coisa do género, que originaram os danos nas caixas do correio. Também os há, é certo, mas quando se pede uma caixa de correio num “brick” ao carteiro e este instala uma já sem porta… mais valia estar quietinho. Será que temos de voltar ao tempo, que ainda perdura em alguns lugares, em que o correio é depositado na mercearia da freguesia e depois todos os habitantes por lá passam para o levantar?
Este tema, aliás, já por várias vezes foi abordado, na blogosfera e não só, por Eduardo Daniel Cerqueira, que lembrou a ausência de nomes de várias ruas na vila, situação que causa grandes dificuldades a quem distribui o correio e grandes dissabores a quem dele está à espera.
Mas, se na vila a situação é esta, nas freguesias é muito pior. Penso que, à excepção de Cossourado, nenhuma das freguesias de Paredes de Coura tem as casas numeradas, o que torna praticamente hercúleo o trabalho dos carteiros, especialmente quando estes são novos na zona ou no trabalho, como acontece normalmente nesta altura, com as férias de alguns funcionários.
Mas são também os carteiros, ou os Correios se quisermos ser mais precisos, que não ajudam a que o seu serviço seja facilitado. Veja-se o que acontece, por exemplo, nas zonas que, não sendo servidas directamente pelo carteiro, devido a dificuldades de acesso, dispõem daqueles “bricks” de caixas de correio, colocados em pontos estratégicos e onde os utentes daquele serviço recolhem o seu correio. Basta uma pequena volta pelo concelho para verificar que, em muitos locais, as caixas existentes são insuficientes para os moradores daquela zona. Ora, e eu pergunto: não é direito de cada um ter uma caixa onde receba o seu correio privado?
Além disso, na mesma voltinha pelo concelho, verificamos que muitas das caixas desses “bricks”, quando não os “bricks” inteiros, estão de tal forma em mau estado de conservação que em nada servem o carteiro ou o destinatário do correio. De que adianta, por exemplo, deixar o correio numa caixa que não tem porta? O mais certo é danificar-se com a chuva ou desaparecer com o vento ou com a ajuda de alguém que por ali passe. E não se julgue que falo apenas de actos de vandalismo ou coisa do género, que originaram os danos nas caixas do correio. Também os há, é certo, mas quando se pede uma caixa de correio num “brick” ao carteiro e este instala uma já sem porta… mais valia estar quietinho. Será que temos de voltar ao tempo, que ainda perdura em alguns lugares, em que o correio é depositado na mercearia da freguesia e depois todos os habitantes por lá passam para o levantar?
Se fosse carteiro recusava-me a entregar cartas nestas condições.Tantas modernices e manias em certas coisas e noutras...
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