04 maio 2006

Ainda a Liberdade

Depois da Assembleia Municipal de 25 de Abril, a evocar a Revolução dos Cravos, a Liberdade voltou a ser tema de discussão naquele órgão autárquico, desta feita na reunião da passada sexta-feira. Imbuído ainda do espírito da efeméride, Venâncio Fernandes, do PSD, voltou a falar de liberdade e de evolução democrática. E lembrou que o PSD tem apoiado tudo o que não penaliza o concelho ao contrário do Partido Socialista que rejeita as propostas social-democratas.
Ainda assim, e fazendo um balanço dos seis meses de vida que leva esta Assembleia, Venâncio Fernandes não deixou de criticar algumas atitudes da maioria socialista, lembrando que “temos um mesa da Assembleia composta por um só partido”, bem como comissões onde todos os representantes são do PS.
Mas Venâncio Fernandes não deixou passar a oportunidade de falar sobre as entrevistas que os presidentes de junta do concelho têm dado aos jornais, dizendo que “têm ideias excelentes mas aqui (na Assembleia) nunca os ouvi falar”. E, continuou, “é aqui que devemos defender as freguesias".
Críticas a que não escapou o director do Notícias de Coura, ali presente na qualidade de membro do grupo municipal do PS. Disse Venâncio Fernandes que “temos um director de jornal que defende, nos seus editoriais, as ideias da Câmara mas nunca o ouvi falar aqui”. Dito e feito, Manuel Tinoco acusou o toque e usou da palavra para dizer que fala quando quer e quando acha oportuno. “Não é o sr. Venâncio que me vai fazer falar”, disse ainda aquele elemento do PS que, confundindo talvez o seu papel naquela sala, lembrou ao social-democrata que a sua assinatura do jornal estava prestes a terminar.
Também o socialista Vítor Paulo Pereira reagiu à intervenção de Venâncio Fernandes, explicando que o princípio democrático é o princípio do voto. “É pelo voto que se elegem os representantes das comissões”, referiu, acrescentando que o PSD pode sempre apresentar as suas propostas novamente, mas que estas correm o risco de ser chumbadas uma vez mais. Declarações que motivaram a reacção de Paulo Rosas, do PSD, dizendo que, desta forma, “as propostas morrem à nascença”.

4 comentários:

  1. Finalmente uma boa pergunta?!!!

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  2. O Paulo Rosas não é aquele que aparece no Coura a dormir?

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  3. Não quem dormia era o Tinoco (o homem que é director do pasquim e membro da bancada socialista), e o Arlindo, pelo menos parecia, porque o Paulo Rosas não aparece na fotografia

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  4. O melhor a fazer é cancelar a assinatura do pasquim... será que este se aguenta só com os "subsídios" da câmara?

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