29 novembro 2007

Segundo "round"

Amanhã há Assembleia Municipal de Paredes de Coura. Pelas 21 horas, nos Paços do Concelho. Agradeço a informação fornecida pelo Eduardo Daniel Cerqueira, porque na página da Internet deste órgão autárquico só aparece a convocatória para a sessão de… Setembro. Acho que não se trata de lapso ou esquecimento. Provavelmente o site ficou bloqueado depois da última reunião. É que, recorde-se, a sessão ficou na memória não tanto pelo que lá se discutiu ou deixou de discutir, mas sim pela polémica causada pela intervenção da líder da bancada social-democrata que, segundo se pôde ler na comunicação social, terá dirigido duras palavras ao seu vereador. Coisa que, no entanto, o referido vereador já fez questão de desmentir.
De qualquer das formas, aguarda-se com expectativa a reunião de amanhã. Não se julgue, contudo, que é por estarmos à espera de ver Maria José Fontelo e José Augusto Viana de novo envolvidos em polémica pelo que disseram ou deixaram de dizer. Tricas que até ajudam a animar o serão no salão nobre da Câmara Municipal mas que não passam disso mesmo, de tricas, “fait-divers” e distracções. A expectativa reside, explique-se, na ordem de trabalhos da reunião, nomeadamente no segundo ponto da ordem do dia que é, nem mais nem menos, que a apreciação, discussão e votação das opções do Plano e Orçamento da autarquia courense para o próximo ano, o documento mais importante da gestão da Câmara.
Tema quente, portanto, mesmo sabendo de antemão que o Orçamento vai ser aprovado pela maioria socialista. Mas, num assunto tão importante como este, e sendo do conhecimento público que os presidentes de junta foram ouvidos na elaboração de tal documento, será curioso ver se haverá alguma reclamação em cima da votação. Além disso, tenho na memória as palavras de Décio Guerreiro aquando da votação em reunião de Câmara. Ele e José Augusto Viana votaram contra o Orçamento para 2008, mas deixaram bem claro que reconhecem liberdade de voto aos membros da AM eleitos pelo seu partido. Nomeadamente aos presidentes de junta, realçou o vereador.
E porquê, pergunto eu? Haverá represálias para os que se opuserem à escolha da maioria que governa a Câmara? É que essa é, pelo menos, a suspeita mais ou menos dúbia que deixam subentender as palavras de Décio Guerreiro. Serão apenas insinuações, mas não é por isso que deixam de ser muito graves. E, das duas, uma: ou são explicadas ou são investigadas.

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