O que é que têm em comum o Festival de Paredes de Coura e a truticultura existente em Formariz? Para além do facto de ambos se desenvolverem a partir do rio Coura e na mesma freguesia? Para além de ambos levarem longe, cada qual à sua maneira, o nome do concelho (ainda há tempos descobri que os supermercados Pingo Doce são abastecidos de trutas “made in Coura”)?
A resposta é simples: ambos são apontados como causadores de episódios de poluição do rio Coura. A truticultura já por diversas vezes foi notícia por esse motivo e, inclusivamente, quem de direito já analisou à água da zona envolvente, e terá detectado elevados índices de factores poluentes. Já o Festival tem passado incólume e, a bem da verdade, não há nada que indique taxativamente que polui o Coura. Taxativamente, disse eu, porque indícios disso não faltam.
Que o digam as análises levadas a cabo semanalmente pelo INAG, durante toda a época balnear. Mesmo para quem, como eu, é um leigo nestas questões, salta à vista que a tradicionalmente “aceitável” qualidade da água do rio, na praia fluvial do Taboão, foi este ano, por duas vezes, considerada má. Uma delas, precisamente na semana do festival, com a colheita das águas efectuada no dia seguinte a ter terminado este evento, a registar um aumento considerável dos valores de coliformes totais e coliformes fecais existentes no Coura. Para um leigo, como eu, isto significa águas poluídas, com a indicação de que a praia fluvial ficaria (ficou mesmo?) interdita pelo delegado de saúde.
Um mal menor, dirão alguns. Pois, mas um mal… Se provocado pela concentração de milhares de pessoas naquele espaço ou se pelo deficiente encaminhamento dos esgotos das estruturas temporárias que são montadas de um lado e do outro do rio, isso já não sei. Sinceramente espero bem que se fiquem a dever ao primeiro cenário. É que se for por causa da canalização de esgotos para o rio, é um comportamento que deve ser punido. Se a Câmara está (parece?) tão preocupada com os despejos das vacarias, como se explica a falta de acompanhamento de uma situação como esta, numa zona que é um dos ex-libris turísticos do concelho?
A resposta é simples: ambos são apontados como causadores de episódios de poluição do rio Coura. A truticultura já por diversas vezes foi notícia por esse motivo e, inclusivamente, quem de direito já analisou à água da zona envolvente, e terá detectado elevados índices de factores poluentes. Já o Festival tem passado incólume e, a bem da verdade, não há nada que indique taxativamente que polui o Coura. Taxativamente, disse eu, porque indícios disso não faltam.
Que o digam as análises levadas a cabo semanalmente pelo INAG, durante toda a época balnear. Mesmo para quem, como eu, é um leigo nestas questões, salta à vista que a tradicionalmente “aceitável” qualidade da água do rio, na praia fluvial do Taboão, foi este ano, por duas vezes, considerada má. Uma delas, precisamente na semana do festival, com a colheita das águas efectuada no dia seguinte a ter terminado este evento, a registar um aumento considerável dos valores de coliformes totais e coliformes fecais existentes no Coura. Para um leigo, como eu, isto significa águas poluídas, com a indicação de que a praia fluvial ficaria (ficou mesmo?) interdita pelo delegado de saúde.
Um mal menor, dirão alguns. Pois, mas um mal… Se provocado pela concentração de milhares de pessoas naquele espaço ou se pelo deficiente encaminhamento dos esgotos das estruturas temporárias que são montadas de um lado e do outro do rio, isso já não sei. Sinceramente espero bem que se fiquem a dever ao primeiro cenário. É que se for por causa da canalização de esgotos para o rio, é um comportamento que deve ser punido. Se a Câmara está (parece?) tão preocupada com os despejos das vacarias, como se explica a falta de acompanhamento de uma situação como esta, numa zona que é um dos ex-libris turísticos do concelho?
AHhhhhhhhhhhhh muito me contas Eduardo.
ResponderEliminarE eu que li, ironicamente, num jornal de Coura (como se chama mesmo? O que tem o nome em vermelho!), num artigo de opinião - ou era uma peça?!?, que o festival trazia muita poluição ao espaço onde era realizado. Nomeadamente preservativos, usados!
Ahh!
Já volto que tenho de ir rir para outro lado!!
SB (de Lx)
Nos dias que correm, com WC portateís e métodos de tratamento avançados, mesmo para estruturas temporárias, não se justifica o lançamento dos efluentes nesse maravilhoso rio Coura
ResponderEliminarAfinal parece que quem tinha razão era o antigo presidente da junta. Volta Arlindo estás perdoado.
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