Cavaco Silva assinala mais um 10 de Junho em Viana do Castelo. A cidade foi tomada de assalto pelos muitos militares dos três ramos das forças armadas que amanhã de manhã desfilam no Campo da Agonia. O Presidente da República chegou mais cedo, porque já hoje teve um dia cheio, repartido entre recepções e homenagens.
Desengane-se quem, contudo, julgar que vão ser dois dias de festa, porque este ano, além de assinalar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o 10 de Junho vai ser também o dia dos protestos. Pelo menos em Viana do Castelo. A começar nos protestos anónimos, aqueles que mais dizem porque quem o diz não tem a coragem de mostrar a cara. Um panfleto que andou a ser despejado pelas ruas da capital alto-minhota apela a um protesto negro contra o actual estado do país. E o protesto pode passar por um saco de plástico pendurado na janela (não pode ser papel, já que assim protegíamos o ambiente?) até usar roupa negra quando sair à rua.
Ainda procurei nas minhas gavetas, mas a única t-shirt negra que tenho tem dois problemas: por um lado tem na frente a capa de um álbum dos AC/DC já com uns aninhos, o que me podia fazer passar por desactualizado face ao panorama actual do país e da música em geral; por outro lado, tal como o álbum, a t-shirt já tem alguns dez anos e, além de um buraquinho debaixo da manga, recorda-me a fase em que pesava menos uns quilinhos e a t-shirt ainda me servia.
Mas os protestos não se ficam por aqui. Amanhã de manhã, eventualmente enquanto o PR aprecia o desfile dos tanques no Campo da Agonia, o seu chefe da Casa Civil recebe o movimento Alto Minho Contra as Portagens. Acho bem. É aproveitar que o homem está cá por cima, porque para ir lá abaixo a Lisboa teriam de desembolsar uns euros valentes para as portagens.
Por último, não podia faltar outro protesto, no mínimo original. Ou se calhar, no máximo. Falo da manifestação que um grupo de skaters de Viana do Castelo quer fazer para reivindicar a construção de um espaço onde possam partir as cabeças. A manifestação não foi autorizada, mas não estou a ver isso a ser impedimento para uma qualquer manobra acrobática deste grupo. A ver vamos.
Desengane-se quem, contudo, julgar que vão ser dois dias de festa, porque este ano, além de assinalar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o 10 de Junho vai ser também o dia dos protestos. Pelo menos em Viana do Castelo. A começar nos protestos anónimos, aqueles que mais dizem porque quem o diz não tem a coragem de mostrar a cara. Um panfleto que andou a ser despejado pelas ruas da capital alto-minhota apela a um protesto negro contra o actual estado do país. E o protesto pode passar por um saco de plástico pendurado na janela (não pode ser papel, já que assim protegíamos o ambiente?) até usar roupa negra quando sair à rua.
Ainda procurei nas minhas gavetas, mas a única t-shirt negra que tenho tem dois problemas: por um lado tem na frente a capa de um álbum dos AC/DC já com uns aninhos, o que me podia fazer passar por desactualizado face ao panorama actual do país e da música em geral; por outro lado, tal como o álbum, a t-shirt já tem alguns dez anos e, além de um buraquinho debaixo da manga, recorda-me a fase em que pesava menos uns quilinhos e a t-shirt ainda me servia.
Mas os protestos não se ficam por aqui. Amanhã de manhã, eventualmente enquanto o PR aprecia o desfile dos tanques no Campo da Agonia, o seu chefe da Casa Civil recebe o movimento Alto Minho Contra as Portagens. Acho bem. É aproveitar que o homem está cá por cima, porque para ir lá abaixo a Lisboa teriam de desembolsar uns euros valentes para as portagens.
Por último, não podia faltar outro protesto, no mínimo original. Ou se calhar, no máximo. Falo da manifestação que um grupo de skaters de Viana do Castelo quer fazer para reivindicar a construção de um espaço onde possam partir as cabeças. A manifestação não foi autorizada, mas não estou a ver isso a ser impedimento para uma qualquer manobra acrobática deste grupo. A ver vamos.
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