O inquérito na coluna aqui ao lado tem já uma nova questão, relacionada com a edição deste ano da Feira Mostra de Paredes de Coura. Uma edição que, a meu ver, só teve a ganhar com a associação da Expoleite, certame de cariz agro-pecuária levado a efeito pela associação Vessadas.
Gostei de ver a componente agrícola, que me trouxe à memória algumas recordações de outros tempos. Dos tempos em que me entretinha a ver os meus avós paternos de volta das dez ou doze vacas “leiteiras” que nos forneciam o leite de todos os dias. Tempos sem ordenhas mecânicas, em que eram umas mãos calejadas pelo trabalho na terra que tinham a seu cargo a suave tarefa de aproveitar ao máximo o leite de cada “turina”.
Hoje em dia, na minha terra Natal como aqui no Ato Minho, o pequeno produtor de leite, aquele que, tal como a minha avó, ia todos os dias de bicicleta ao posto entregar o produto do dia, deixou de existir. Os postos de recolha fecharam. A produção só compensa aos grandes produtores, com várias dezenas de animais e uma forte componente mecânica a ajudar no dia-a-dia. E a produção artesanal ficou para subsistência, ou se calhar nem para isso.
Foi, por isso, com alguma nostalgia, que no sábado ao cair da noite, quando passava junto à exposição de bovinos no Largo 5 de Outubro, detive-me a assistir durante um bocado à ordenha que decorria àquela hora. Na memória imagens de outros tempos, à minha volta todo cenário do que se pretende para a agricultura actualmente. Máquinas, mecanismos e toda uma série de apoios (financeiros, logísticos, estruturais) para que o produto da terra continue a gerar (ainda que pouco) rendimento. E ali perto, em conversa, muitos dos que foram forçados a deixar a agricultura de lado e se voltaram… para o nada.
Gostei de ver a componente agrícola, que me trouxe à memória algumas recordações de outros tempos. Dos tempos em que me entretinha a ver os meus avós paternos de volta das dez ou doze vacas “leiteiras” que nos forneciam o leite de todos os dias. Tempos sem ordenhas mecânicas, em que eram umas mãos calejadas pelo trabalho na terra que tinham a seu cargo a suave tarefa de aproveitar ao máximo o leite de cada “turina”.
Hoje em dia, na minha terra Natal como aqui no Ato Minho, o pequeno produtor de leite, aquele que, tal como a minha avó, ia todos os dias de bicicleta ao posto entregar o produto do dia, deixou de existir. Os postos de recolha fecharam. A produção só compensa aos grandes produtores, com várias dezenas de animais e uma forte componente mecânica a ajudar no dia-a-dia. E a produção artesanal ficou para subsistência, ou se calhar nem para isso.
Foi, por isso, com alguma nostalgia, que no sábado ao cair da noite, quando passava junto à exposição de bovinos no Largo 5 de Outubro, detive-me a assistir durante um bocado à ordenha que decorria àquela hora. Na memória imagens de outros tempos, à minha volta todo cenário do que se pretende para a agricultura actualmente. Máquinas, mecanismos e toda uma série de apoios (financeiros, logísticos, estruturais) para que o produto da terra continue a gerar (ainda que pouco) rendimento. E ali perto, em conversa, muitos dos que foram forçados a deixar a agricultura de lado e se voltaram… para o nada.
"O inquérito na coluna aqui ao lado tem já uma nova questão..."
ResponderEliminarOra porque não fazer uma análise do anterior!...
Participarei!