A Câmara de Paredes de Coura deu um passo em frente na promoção turística do concelho, dando destaque ao típicos biscoitos de milho que se fazem pela região. Na sequência, aliás, do que tem sido defendido em vários encontros onde o tema “potencialidades de Coura” está em debate. Já por mais de uma vez assisti a intervenções que defendiam a promoção deste produto típico, como elemento catalisador do turismo neste concelho.
A Câmara de Paredes de Coura, contudo, quis ir mais longe e, como se pode ler na edição de hoje do Jornal de Notícias, registou a marca “Biscoito de Milho de Coura” no Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Ou seja, a partir de agora, o biscoito de milho é como a Coca Cola, tem marca registada.
O objectivo da autarquia courense, reza a notícia, é fiscalizar a produção deste biscoito caseiro, implementando critérios de qualidade e, acrescento eu, dando ao produto final uma imagem uniforme que o identifique com o concelho. O problema surge quando, como explica Pereira Júnior, a Câmara quer ser responsável por autorizar ou não o fabrico desse doce a quem o quiser produzir. É que, pelo que se vê, parece estarmos aqui perante um outro caso como o do Bolo Rei Escangalhado que se faz por Braga a arrabaldes e que, nos últimos anos, chegou mesmo a Tribunal, com uma pastelaria, que registou a patente do bolo, a querer impedir que outras a produzissem.
Ora, no caso do biscoito de milho de Coura, como o próprio presidente da Câmara de Coura reconhece, este é feito por várias pessoas, há muito tempo e com aquela designação. E agora, estas pessoas ficam impedidas de comercializar os biscoitos de milho nestas circunstâncias? Espero que não, porque a ser assim, está a tomar posse de um património que, sendo de Coura, não é, nem pode ser da autarquia.
A Câmara de Paredes de Coura, contudo, quis ir mais longe e, como se pode ler na edição de hoje do Jornal de Notícias, registou a marca “Biscoito de Milho de Coura” no Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Ou seja, a partir de agora, o biscoito de milho é como a Coca Cola, tem marca registada.
O objectivo da autarquia courense, reza a notícia, é fiscalizar a produção deste biscoito caseiro, implementando critérios de qualidade e, acrescento eu, dando ao produto final uma imagem uniforme que o identifique com o concelho. O problema surge quando, como explica Pereira Júnior, a Câmara quer ser responsável por autorizar ou não o fabrico desse doce a quem o quiser produzir. É que, pelo que se vê, parece estarmos aqui perante um outro caso como o do Bolo Rei Escangalhado que se faz por Braga a arrabaldes e que, nos últimos anos, chegou mesmo a Tribunal, com uma pastelaria, que registou a patente do bolo, a querer impedir que outras a produzissem.
Ora, no caso do biscoito de milho de Coura, como o próprio presidente da Câmara de Coura reconhece, este é feito por várias pessoas, há muito tempo e com aquela designação. E agora, estas pessoas ficam impedidas de comercializar os biscoitos de milho nestas circunstâncias? Espero que não, porque a ser assim, está a tomar posse de um património que, sendo de Coura, não é, nem pode ser da autarquia.
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