Ponte de Lima já conhece o candidato que o PSD vai apresentar na corrida à Câmara Municipal. Aqui por Paredes de Coura fala-se muito mas ainda não se vislumbra fumo branco no horizonte. Será o anúncio de Ponte de Lima um prenúncio do que vamos ter por cá?
É preciso ter calma... o João Cunha está em reflexão!
ResponderEliminarE o Décio já está na ressaca da derrota!
ResponderEliminar"Dívidas: Autarcas sem empréstimos aprovados desiludidos com chumbo
ResponderEliminarOntem
Lisboa, 17 Fev (Lusa) - A maior parte dos presidentes das Câmaras que viram chumbados empréstimos no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas (PRED) mostraram-se hoje desiludidos com a decisão da tutela e alguns esperam mesmo que a decisão seja revista.
Exemplo disso é o presidente em exercício da Câmara de Ourém (PSD), Vítor Frazão, que admitiu ter sido "com decepção e preocupação" que reagiu à informação de que o município não havia sido contemplado com o programa, algo que já "fez sentir aos órgãos próprios".
"A Câmara pediu cerca de 11 milhões de euros", disse o autarca, afirmando que "o município reunia as condições para ser elegível no programa".
Vítor Frazão adiantou que a autarquia "solicitou a reanálise do processo à data de 31 de Dezembro de 2008", pelo que é com "esperança" que a aguarda por uma revisão desta decisão.
Já a Câmara vizinha de Ferreira do Zêzere vai recorrer ao endividamento para fazer face a esta decisão, como explicou o presidente da autarquia, Luís Pereira.
No momento em que foi contactado pela Agência Lusa, Luís Pereira explicou que "já estava à espera" e lamentou que "os que cumprem sejam sempre penalizados".
"Estamos a pagar a uma média de 45 dias e somos penalizados por isso. Vale a pena ser caloteiro", criticou o presidente da câmara social-democrata, admitindo que a recusa do empréstimo vai obrigar a dilatar os prazos de pagamento ou a "deixar de fazer obra".
A verba que o município pediu ao abrigo deste PRED iria ser usada no pagamento de dívidas, mas também para investir em obras de requalificação do mercado municipal e arranjos urbanísticos.
"Por um lado, apregoa-se o investimento e, por outro, corta-se no financiamento", indignou-se o autarca, que admite agora pedir um empréstimo porque ainda não atingiu o limite de endividamento.
Mais a norte, o presidente da câmara de Celorico de Basto, Albertino Mota e Silva, admitiu abrandar o volume de obras e pedir mais paciência a quem está à espera de receber depois de ver recusada uma verba de 900 mil euros.
"Vamos tentar arranjar outra solução", garantiu o autarca, sublinhando que não são só as câmaras pequenas que se têm confrontado com dificuldades financeiras.
"Lisboa pediu um financiamento de 130 milhões e que eu saiba não é maior do que Celorico 130 vezes", exemplificou.
O presidente da câmara de Celorico de Basto adiantou que alguns pagamentos estão com 18 meses de atraso, mas espera regularizar estas dívidas em breve.
"Temos comparticipações para receber [através de programas comunitários], mas estão atrasadas", referiu.
No Alentejo, a Câmara de Moura (Beja) lamentou a exclusão da sua candidatura de dois pedidos de empréstimos num total de 2,5 milhões, mas considerou "positiva" a explicação apontada pela tutela.
"Tínhamos a expectativa, que saiu gorada, de obter os empréstimos para reduzir a zero a dívida a credores privados até Junho de 2008, que era de 2,5 milhões de euros, e injectar capital nos credores", disse o vereador Rafael Rodrigues.
Por outro lado, continuou, a candidatura de Moura foi considerada ilegível porque, segundo a DGTF, "a Câmara obteve um resultado final abaixo dos parâmetros mínimos definidos pelo Governo", o que "significa que a situação de endividamento da Câmara não é tão crítica como às vezes o debate político local faz crer".
O autarca adiantou que a Câmara espera poder, até ao final do primeiro semestre deste ano, "limpar a zero" a dívida a credores privados, que até ao fim de 2008 era de 3,2 milhões de euros.
O pagamento integral da dívida deverá ser feito através da parte que caberá à Câmara do subsídio comunitário que a empresa espanhola Acciona irá receber como incentivo pela instalação da maior central solar fotovoltaica do mundo na Amareleja, no concelho de Moura.
No Minho, Vassalo Abreu, da Câmara de Ponte da Barca, havia pedido 1,6 milhões de euros mas o chumbo já se esperava: "Atirámos o barro à parede mas, à partida, já contávamos com este chumbo, porque a aprovação obedece a uma fórmula que tem a ver com a capacidade de endividamento e com o montante da dívida".
Em pior situação está a Câmara de Paredes de Coura, também socialista, que se candidatou a 3 milhões de euros, exactamente o valor da dívida, e ficou igualmente de fora.
"É certo que a nossa capacidade de endividamento ainda é elevada, mas se esta candidatura fosse aprovada já poderíamos sentir a água bem abaixo do queixo. Assim, a asfixia continua e resta-nos esperar que o Estado nos pague os 1,5 milhões de euros nos deve há mais de um ano, referente a fundos comunitários", disse à Lusa o presidente da Câmara de Paredes de Coura. [...]"
tá bonito está!! coura afundado em dividas!!!
ResponderEliminarO PSD queria era o Engº Reis!! Mas o homem não é burro nenhum e não se mete num buraco!
Mas sem duvida que era a melhor escolha para coura!
O João Cunha está em reflexão? Ai meu deus. Só se estiver a reflectir entre enterrar a cabeça na areia agora ou mais daqui a bocado.
ResponderEliminarPorque é que o Décio não diz de uma vez que é candidato e acaba com a palhaçada? É que em Outubro ja perde as eleições e tudo volta a ser como era, não custa assim tanto.