Fátima, fado e futebol? Só faltou o fado, no passado fim de semana. O futebol trouxe-o uma selecção nacional aflitinha lá para os confins da Europa. E Fátima? Fátima marcou o fim de semana, como tinha já marcado toda a semana anterior, a avaliar pelo que se lia nos jornais e via nas televisões deste país. Só faltou o fado, mas sempre tivemos a Família Superstar…
Mesmo não fazendo parte dos milhares que rumaram a Fátima para “inaugurar” a nova Igreja da Santíssima Trindade, não me livrei de contemplar cada pormenor e cada opinião que, tão diligentemente, a nossa televisão, pública ou privada, fez questão de nos levar casa adentro. Das cadeiras almofadadas à imagem controversa do Cristo na cruz, das novas tecnologias ao conjunto de obras de arte que embeleza o espaço, nada faltou.
Nem sequer a opinião popular daqueles que esperaram horas à porta do novo espaço religioso do país para depois entrarem por ali “à doida” a olhar para todo o lado como se a igreja acabada de inaugurar fosse desaparecer alguns minutos depois. Um ritual tipicamente português… Como os comentários que se seguiram à visita, um dos quais me levou às lágrimas de tanto rir. Uma senhora, com sotaque do Norte, questionada sobre se tinha gostado da nova igreja, não esteve com meias medidas e sem hesitar lançou: “a da minha terra é mais bonita”.
Também a da minha terra. É mais bonita e mais próxima, mais sentida. Não custou 80 milhões de euros e os bancos são de pau. E obras de arte também não as terá, ao contrário da de Fátima, até porque não teriam segurança. É que, recordo eu, há anos não instalou um sistema de alarme porque não tinha os cerca de 10 mil euros necessários para o custear.
Apesar disso, continua ali, disponível, aberta, acessível, discreta. Com ou sem dinheiro para lá deixar. Nos bons e nos maus momentos. Quando é preciso, quando precisamos.
Mesmo não fazendo parte dos milhares que rumaram a Fátima para “inaugurar” a nova Igreja da Santíssima Trindade, não me livrei de contemplar cada pormenor e cada opinião que, tão diligentemente, a nossa televisão, pública ou privada, fez questão de nos levar casa adentro. Das cadeiras almofadadas à imagem controversa do Cristo na cruz, das novas tecnologias ao conjunto de obras de arte que embeleza o espaço, nada faltou.
Nem sequer a opinião popular daqueles que esperaram horas à porta do novo espaço religioso do país para depois entrarem por ali “à doida” a olhar para todo o lado como se a igreja acabada de inaugurar fosse desaparecer alguns minutos depois. Um ritual tipicamente português… Como os comentários que se seguiram à visita, um dos quais me levou às lágrimas de tanto rir. Uma senhora, com sotaque do Norte, questionada sobre se tinha gostado da nova igreja, não esteve com meias medidas e sem hesitar lançou: “a da minha terra é mais bonita”.
Também a da minha terra. É mais bonita e mais próxima, mais sentida. Não custou 80 milhões de euros e os bancos são de pau. E obras de arte também não as terá, ao contrário da de Fátima, até porque não teriam segurança. É que, recordo eu, há anos não instalou um sistema de alarme porque não tinha os cerca de 10 mil euros necessários para o custear.
Apesar disso, continua ali, disponível, aberta, acessível, discreta. Com ou sem dinheiro para lá deixar. Nos bons e nos maus momentos. Quando é preciso, quando precisamos.
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