O serviço de urgência do Hospital de Ponte de Lima não tem condições. A sério! E não sou eu que o digo, é o próprio director do Centro Hospitalar do Alto Minho, que coordena também a unidade de saúde de Ponte de Lima. Surpresa? Nem por isso…
Acho que ficaria surpreendido se, isso sim, me garantissem a pés juntos que o Hospital de Ponte de Lima tem as melhores condições, ou melhor as condições necessárias, para receber os doentes de três concelhos, dois dos quais dos mais populosos do distrito. Aí sim ficaria de pé atrás. É que, conhecendo eu as instalações da urgência limiana, sei que numa escala de 0 a 10, em termos de edifício e estruturas, não conseguiriam mais que um… negativo. Comparado com o Centro de Saúde de Paredes de Coura, e repito, falo apenas do espaço físico, a urgência de Ponte de Lima está a anos luz. E no entanto, é para lá que, quando o SAP fechar e todas as alternativas (?) prometidas estiverem a 100%, serão recambiados os courenses que precisarem de cuidados médicos mais exigentes.
O director do Centro Hospitalar fala também em obras, necessárias para o bom funcionamento do serviço, mas ainda sem data prevista para a sua realização. E acima de tudo sem financiamento anunciado. Outra coisa que não é novidade, nem na saúde nem outros sectores da sociedade. Ainda há pouco tempo, no início de mais um ano lectivo, se ouviu falar de escolas remodeladas recentemente mas que foram encerradas e os seus alunos transferidos para outras sem capacidade de os acolher e, acima de tudo, com muito menos condições que a ficou abandonada. Sinceramente não compreendo essa lógica de gastar dinheiro a recuperar um espaço para logo a seguir o fechar e deixar sem utilização, mas deve ser moda lá para os lados de Lisboa… Primeiro muda-se sem olhar a quê, depois acertam-se os pormenores necessários à mudança.
Acho que ficaria surpreendido se, isso sim, me garantissem a pés juntos que o Hospital de Ponte de Lima tem as melhores condições, ou melhor as condições necessárias, para receber os doentes de três concelhos, dois dos quais dos mais populosos do distrito. Aí sim ficaria de pé atrás. É que, conhecendo eu as instalações da urgência limiana, sei que numa escala de 0 a 10, em termos de edifício e estruturas, não conseguiriam mais que um… negativo. Comparado com o Centro de Saúde de Paredes de Coura, e repito, falo apenas do espaço físico, a urgência de Ponte de Lima está a anos luz. E no entanto, é para lá que, quando o SAP fechar e todas as alternativas (?) prometidas estiverem a 100%, serão recambiados os courenses que precisarem de cuidados médicos mais exigentes.
O director do Centro Hospitalar fala também em obras, necessárias para o bom funcionamento do serviço, mas ainda sem data prevista para a sua realização. E acima de tudo sem financiamento anunciado. Outra coisa que não é novidade, nem na saúde nem outros sectores da sociedade. Ainda há pouco tempo, no início de mais um ano lectivo, se ouviu falar de escolas remodeladas recentemente mas que foram encerradas e os seus alunos transferidos para outras sem capacidade de os acolher e, acima de tudo, com muito menos condições que a ficou abandonada. Sinceramente não compreendo essa lógica de gastar dinheiro a recuperar um espaço para logo a seguir o fechar e deixar sem utilização, mas deve ser moda lá para os lados de Lisboa… Primeiro muda-se sem olhar a quê, depois acertam-se os pormenores necessários à mudança.
Já o meu avô dizia que as coisas mudam, mas não melhoram. É o oaso. De resto está tudo dito - e bem - no texto.
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