Aplauda-se! Agradeça-se a iniciativa da Câmara de Paredes de Coura de vedar a rua Conselheiro Miguel Dantas à passagem de cavalos e éguas, poldros e afins. Gado cavalar de uma forma geral que, como bem deu a conhecer o Eduardo Daniel Cerqueira, sempre que por ali passava deixava atrás de si um rasto de porcaria e, ao mesmo tempo, de alívio da parte de quem tinha de se cruzar com tais animais.
É claro que estamos a falar de um pequeno grupo que, habitualmente nas tardes de domingo, percorre parte do concelho a cavalo, exercitando as suas montadas e criando entre si um ambiente de convívio que se quer são e salutar. Justifica-se, assim mesmo, a tomada de posição da autarquia? Creio que sim, mais não fosse para evitar que o pior acontecesse. E não estou a falar de porcaria nas ruas, porque essa não são precisos cavalos para a fazer (basta olhar os cães vadios). Refiro-me, isso sim, à convivência entre cavalos e peões, ou não é aquele troço da Miguel Dantas uma zona pedonal?
Se o objectivo é dar a rua aos peões, para que estes circulem mais à vontade, passeando-se pelo centro da vila, não faz sentido expor esses peões a eventuais investidas de cavalos montados por cavaleiros menos experientes. Aliás, estou em crer, que a Câmara mais não terá feito que recuperar uma antiga postura municipal, do tempo do próprio Conselheiro, que impedia o trânsito de animais pela chamada “rua da frente”. Se ontem a preocupação era a estética, hoje deverá ser a segurança.
Uma coisa fica, no entanto, por esclarecer. Ou melhor, duas. Em primeiro lugar ficamos sem saber se esta proibição se estende também a carros de bois, burros ou mesmo charretes puxadas por cavalos, ou se se fica apenas pelos cavalos montados. E depois, a pergunta óbvia: o que é a Câmara vai fazer em dias de cortejo etnográfico e outros que tais? Impedir os cavalos de embelezarem o desfile, tapar os sinais ou pedir à GNR para ignorar a sinalética? Ainda bem que nós por cá não temos GNR a cavalo…
É claro que estamos a falar de um pequeno grupo que, habitualmente nas tardes de domingo, percorre parte do concelho a cavalo, exercitando as suas montadas e criando entre si um ambiente de convívio que se quer são e salutar. Justifica-se, assim mesmo, a tomada de posição da autarquia? Creio que sim, mais não fosse para evitar que o pior acontecesse. E não estou a falar de porcaria nas ruas, porque essa não são precisos cavalos para a fazer (basta olhar os cães vadios). Refiro-me, isso sim, à convivência entre cavalos e peões, ou não é aquele troço da Miguel Dantas uma zona pedonal?
Se o objectivo é dar a rua aos peões, para que estes circulem mais à vontade, passeando-se pelo centro da vila, não faz sentido expor esses peões a eventuais investidas de cavalos montados por cavaleiros menos experientes. Aliás, estou em crer, que a Câmara mais não terá feito que recuperar uma antiga postura municipal, do tempo do próprio Conselheiro, que impedia o trânsito de animais pela chamada “rua da frente”. Se ontem a preocupação era a estética, hoje deverá ser a segurança.
Uma coisa fica, no entanto, por esclarecer. Ou melhor, duas. Em primeiro lugar ficamos sem saber se esta proibição se estende também a carros de bois, burros ou mesmo charretes puxadas por cavalos, ou se se fica apenas pelos cavalos montados. E depois, a pergunta óbvia: o que é a Câmara vai fazer em dias de cortejo etnográfico e outros que tais? Impedir os cavalos de embelezarem o desfile, tapar os sinais ou pedir à GNR para ignorar a sinalética? Ainda bem que nós por cá não temos GNR a cavalo…
Nos dias dos cortejos também passam por lá os tractores.
ResponderEliminarAgora, devia-se impedir os cavalos com duas patas de passar nessa rua
Que mal faz passarem cavalos e cavaleirosv pela rua principal?
ResponderEliminarSerà que o cheiro imcomoda os clientes do Café do Pi?Há muito tempo que há disposicoes sobre cavalos na CM,é só fazer cumprir essas disposicoes e o problema era em parte resolvido.
Basta os cavaleiros limparem o que as suas montadas sujam e estava o problema resolvido.
No próximo cortejo nao pecam a nimguem para aparecer com os cavalos,para isso temos as festas de Ponte de Lima onde os cavalos sao benvindos.
BEM-VINDOS BURRO
ResponderEliminareu preferia que deixassem andar os cavalos e vedassem a circulacão aos burros...
ResponderEliminar"Agradeça-se a iniciativa da Câmara de Paredes de Coura de vedar a rua Conselheiro Miguel Dantas à passagem de cavalos e éguas, poldros e afins. Gado cavalar de uma forma geral..." pois, assim os burros podem andar. é o sistema no seu melhor...
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