
11 outubro 2007
10 outubro 2007
Pela hora da morte

De tal modo que apresentou à Assembleia o esboço da ideia que tem para concretizar a ideia de Paula Caldas de que cada freguesia tenha um espaço destinado a velar os seus mortos. A solução poderá passar por um modelo de financiamento como o que foi utilizado para a construção dos balneários dos polidesportivos, em que a Câmara será responsável pelo pagamento de uma parte, ficando o restante a cargo da sociedade civil de cada freguesia. “Tem de se criar em cada freguesia um movimento cívico para encontrar solução”, referiu ainda o autarca.
É claro que cada freguesia tem uma especificidade própria, a começar pelo facto de algumas delas já terem casa mortuária em funcionamento, havendo algumas que não têm que optariam por utilizar um espaço já existente, devidamente adaptado, e outras que preferem construir um edifício de raiz. E para facilitar a decisão, a câmara pondera até ter disponíveis projectos tipo para a construção de casas mortuárias, como acontece com a habitação de cariz social no concelho.
E ao ouvir tudo isto, lembrei-me que, num dia de férias, refastelado no sofá a fazer zapping, dei comigo a assistir a um típico “programa da tarde” na TV Galiza onde o tema era precisamente uma casa mortuária móvel. É que, lá, a dispersão da população e o reduzido número de habitantes dos aglomerados populacionais, levou uma funerária da zona a transformar um camião TIR numa sala de velórios ambulante, devidamente equipada e munida das melhores condições de conforto e higiene. Estaciona, abre portas e durante o tempo que for necessário dá à freguesia uma casa mortuária. Por cá só teria dois problemas: a dificuldade de alguns acessos nas freguesias, pouco próprios para veículos de grande porte, e a elevada taxa de mortalidade, que muitas vezes requisitaria o camião para dois lugares diferentes no mesmo dia.
PS: De que serve, afinal, pensar nas casas mortuárias, se os cemitérios não têm capacidade para receber os nossos mortos. É que, da maneira como isto está, é preciso alargar o espaço disponível para a última morada dos courenses. Que o diga Insalde, onde, reza a notícia publicada aqui, é proibido morrer.
09 outubro 2007
Mostrar trabalho

Mas foi mais longe. Pediu também a exoneração dos representantes eleitos pela Assembleia Municipal que, das duas uma, tivessem participado em reuniões e não prestassem esclarecimentos aos restantes elementos da AM, ou que, tendo existido reuniões, não tenham participado delas. “Ou as comissões não estão activas e por isso não têm razão de existir, ou os membros da AM não foram às reuniões e devem ser substituídos ou foram e não deram qualquer esclarecimento”, questionou Venâncio Fernandes.
Não teve sorte, o social-democrata, isolado num plenário dominado pela maioria socialista. Mas isso já ele, certamente, esperava. Com o que não contaria, ou não deveria contar, era com a falta de apoio da sua bancada. Não foi total, mas quase. Do seu lado ficou apenas… Paula Caldas.
Cenários que, infelizmente, não são novidade na Assembleia Municipal courense, onde o principal partido da oposição se apresenta a, pelo menos, duas vozes, quando não mesmo três. Possivelmente à espera de uma luta acesa na formação das listas eleitorais de 2009, onde se antevê um interessante diálogo entre Paula Caldas e Maria José Fontelo. Já agora, de realçar o regresso desta última às noites de assembleia, depois de um afastamento de algumas sessões. Sempre serve para agitar as águas.
02 outubro 2007
Quem não é visto...

Já não tiveram tanta sorte com José Eduardo Martins e Luís Campos Ferreira, os dois eleitos de Viana do Castelo pelo PSD que, diz Joaquim Felgueiras Lopes, fizeram de conta que não viram o grupo de autarcas courense. Seria por não conhecerem quem foi de visita? Não creio, até porque, se consultarmos a ficha de identificação de um destes deputados na AR (clicar aqui para ver) facilmente descobrimos que, surpresa das surpresas, ele já foi membro da Assembleia Municipal de Paredes de Coura e terá até ligações familiares a este concelho. Será esquecimento?
Obrigado! Obrigado! Obrigado!
O voto foi apresentado pela mesa, como que em nome de todos os partidos ali representados, e estes não o contestaram, até porque os elogios não faltaram de parte a parte. Lembrou-se o passeio até à capital, a visita à Assembleia da República, o animado jantar… e depois aprovou-se o voto de agradecimento. Por unanimidade.
Tudo normal? Aparentemente sim, mas penso que a atitude de Rosalina Martins não terá sido a melhor. Não pelo convite, que se entende e ao qual se reconhece o mérito (se não mais, pelo menos o de ter levado muitos autarcas courenses pela primeira vez à AR), mas pela atitude que esta tomou, ou melhor não tomou, aquando da votação. É certo que o constar na acta “aprovado por unanimidade”, dá mais força ao voto de agradecimento, mas não lhe ficava nada mal ter saído da sala aquando da votação. Só para não ter de agradecer… a si própria.
PS: A fotografia foi retirada daqui.
01 outubro 2007
Mas só agora é que descobriram?
Não foi, certamente, por falta de aviso. Lembro-me perfeitamente de ter ouvido Pereira Júnior, presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura, a alertar para esta situação (clicar aqui para relembrar).
Parece, contudo, que ninguém o escutou. E agora ouvem-se comentários como o que se pode ler abaixo e que é transcrito da página da Rádio Antena Minho. Se os médicos moram longe, como é que vão estar disponíveis para acudir a uma emergência? Já para não falar no problema financeiro que alertam lá mais para o meio da notícia e que ainda deverá fazer correr muita tinta...
Da Rádio Antena Minho
"Nova rede de urgências de Viana do Castelo ainda sem médicos suficientes para assegurar regime de chamada
"Nova rede de urgências de Viana do Castelo ainda sem médicos suficientes para assegurar regime de chamada
O coordenador da Sub-Região de Saúde de Viana do Castelo, João Carneiro, admitiu hoje dificuldades em arranjar médicos suficientes para assegurar o regime de chamada, previsto para a implementação da nova rede de urgências no distrito. João Carneiro disse à Lusa que um dos casos mais complicados é o de Paredes de Coura, uma vez que dos nove médicos que lá prestam serviço seis são espanhóis e vivem do outro lado da fronteira, o que dificulta o cumprimento do tempo estipulado por lei (meia hora) para se apresentarem no Centro de Saúde para atender algum doente. Além da distância, João Carneiro aludiu ao facto de alguns médicos se mostrarem renitentes em aceitar o regime de chamada, sobretudo porque vão ganhar apenas metade do que ganhariam caso estivessem efectivamente de serviço, toda a noite, no centro de saúde.
A Administração Regional de Saúde do Norte anunciou, em comunicado, que a entrada em vigor da nova rede de urgências do distrito de Viana do Castelo, prevista para hoje, foi adiada devido ao atraso na entrega das unidades móveis de saúde. Para o distrito estão previstas oito unidades, mas até ao momento apenas três foram entregues (Ponte da Barca, Paredes de Coura e Arcos de Valdevez). João Carneiro admitiu que até ao final deste mês deverão ser entregues as restantes cinco, sendo Melgaço, Monção, Valença, Vila Nova de Cerveira e Caminha os concelhos contemplados. A ARSN considera que estas unidades constituem um passo essencial para melhorar a prestação de cuidados de saúde de proximidade à população idosa e com limitação na sua mobilidade."
26 setembro 2007
Em nome do Ambiente

Por cá, numa altura em que ainda procuramos pelos “pilhões”, a ideia também seria bem vinda. Não é de hoje a preocupação da autarquia de Paredes de Coura com a contaminação dos recursos hídricos do concelho devido a descargas poluentes de óleos domésticos ou industriais. Lembro-me, por exemplo, de há alguns anos ter observado uma equipa dos serviços camarários que, de tampa em tampa, quase de porta em porta, averiguava a origem de um resíduo oleoso que foi aparecer numa ribeira do outro lado da vila, contaminando a água.
É claro que, seja em Arganil, Sintra, Mealhada ou em Paredes de Coura, o problema dos óleos usados deitados pela pia abaixo, não se resolve apenas com a instalação de pontos de recolha. É preciso sensibilizar, diria mesmo “educar” em termos ambientais, uma população que, apesar do aumento visível dos números da reciclagem, continua a ver no Ambiente, e na sua preservação, apenas mais uma moda (para uma ajudinha, clicar aqui). De qualquer das formas, sem alternativas, é muito mais difícil fazer o que está correcto.
Tou xim?!

Deste modo tivemos, num passado recente, os pastores a receber telemóveis para, aproveitando a dispersão geográfica da sua actividade profissional, poderem ser uma mais valia no controlo e prevenção dos incêndios florestais. Se resultou ou não, não o sei. Nem sei se haverá estudos nesse sentido, mas acredito que, por muito rara que seja, a actuação de apenas um desses “postos avançados” de vigia, poderá salvar muitos hectares de floresta.
Mais recentemente assistimos ao alastrar das vantagens dos telemóveis a outro sector, a outro objectivo. Falo, por exemplo, do caso dos idosos do distrito de Braga, especialmente aqueles que residem em zonas mais isoladas, que receberam há dias um telemóvel fácil de utilizar e com alguns números já pré-programados, a que podem recorrer em situações de emergência ou simplesmente se quiserem falar com algum familiar (ver aqui). Ao todo, naquele distrito, vão ser 4500 os beneficiários deste projecto promovido pelo Governo Civil local em parceria com uma operadora de telemóveis. Tudo grátis, incluindo os 1000 (mil) minutos mensais de comunicações…
A ideia, que me parece ter pernas para andar se as operadoras conseguirem tapar aqueles buracos que ainda teimam em existir na cobertura nacional da rede móvel, bem que poderia ser aproveitada para outros distritos, nomeadamente para aqueles que, tal como Viana do Castelo, lutam todos os dias contra o isolamento dos seus cidadãos seniores. E, se não for pela mão de um qualquer Governo Civil, que o seja por iniciativa dos próprios municípios que, aliando os cuidados de saúde ambulantes e o apoio domiciliário aos mais velhos, poderiam encontrar nos telemóveis mais uma forma de prestar apoio aos seus idosos.
24 setembro 2007
21 setembro 2007
Hole-in-one

A questão assume pertinência por dois motivos, ou melhor, apenas por um com duas variáveis, o tempo. Por um lado temos um projecto turístico apontado para as antigas instalações do sanatório da Pena, em Mozelos. Atrasado no tempo, não tanto pela falta de iniciativa dos seus eventuais promotores mas apenas e só porque quiseram comprar e recuperar algo que o Estado praticamente tinha esquecido, de tal forma que nem sequer sabia quem era o seu verdadeiro dono.
Por outro lado temos um multiplicar de projectos semelhantes nos concelhos aqui à nossa volta. Melgaço, talvez o melhor lançado na corrida, mas igualmente Caminha, Arcos de Valdevez e Vila Nova de Cerveira vêem também no golfe, e principalmente nas estruturas turísticas e hoteleiras que o apoiam, o investimento que falta em cada concelho.
E a pergunta, óbvia, impõe-se: será que vai dar para todos? Será que, ao passar de apenas um campo de golfe no distrito para, pelo menos seis equipamentos do género, haverá procura para todos? Responderão os mais optimistas que sim, basta ver o exemplo do Algarve, com campos sucessivos, colados uns aos outros. Retorquirão os mais pessimistas que o Minho, por muito que se queira, não tem o “apelo” turístico de um Algarve e não consegue atrair turistas em número suficiente para garantir a ocupação plena de tanto equipamento igual.
São questões que, contudo, podem nem sequer chegar a ser equacionadas. É que, à medida que um campo surgir, certamente que os promotores dos outros, apoiados em estudos económicos e de viabilidade, pensarão duas vezes antes de seguir em frente. Por isso, se daqui a meia dúzia de anos, olharmos para o mapa e virmos seis, sete ou oito manchas verdes, impecavelmente relvadas, ficamos com a satisfação de que, afinal de contas, o Minho tem potencial. Acreditamos.
19 setembro 2007
Passagens

Mas, se para uns locais, ainda que bastante movimentados e percorridos diariamente por dezenas de crianças, é muito dificíl conseguir uma passagem de peões, para outros parece muito mais fácil. Tão fácil que, olhando para a foto abaixo, ficamos sem saber quem é que vai servir a passadeira, tal a sua "estratégica" localização no novo acesso à vila. E não se pense que pode servir, pelo menos, os proprietários dos campos em redor, que assim podem atravessar a rua com mais segurança. É que os riscos brancos no alcatrão negro terminam mesmo em frente ao muro de vedação da nova estrada, sem qualquer saída...

12 setembro 2007
Opiniões

11 setembro 2007
A nossa parada, a dos outros a andar

10 setembro 2007
Garantidamente

Teoricamente a via rápida já deveria estar feita há anos, provavelmente já a necessitar de trabalhos de conservação e a facilitar diariamente as ligações entre a A3 e a vila, e entre a vila e Vila Nova de Cerveira. Desgraçadamente tivemos um primeiro concurso, um primeiro estudo, um primeiro traçado e um inevitável chumbo. Supostamente já tivemos um segundo concurso para um segundo estudo. Decididamente esse segundo concurso até já teve um vencedor, já lá vai mais de um ano, mas desgraçadamente esse vencedor nunca teve luz verde das Estradas de Portugal para avançar para o terreno.
Resignadamente, a autarquia de Paredes de Coura tem assistido a todo este processo. Felizmente a paciência esgota-se e foi preciso avançar, reclamar, exigir. Finalmente, agora, veio a informação de que o estudo prévio número dois vai avançar ainda este mês. Garantidamente, assevera o secretário de Estado das Obras Públicas. Enquanto tal não acontece, continuamos a esperar… pacientemente.
07 setembro 2007
Visto lá fora 2 - O "Papa Chiclas"

A autarquia de Penafiel parece ter encontrado a solução nos Estados Unidos da América, uma espécie de aspirador/máquina de lavar estofos que consegue, finalmente, retirar a pastilha elástica do granito. Nós também queremos uma, nem que seja a de Penafiel emprestada por meia dúzia de dias no ano para restituir à Conselheiro Miguel Dantas a dignidade que as obras de requalificação lhe tentaram dar.
Mas, brincadeiras à parte, saliente-se que o problema não é a remoção das pastilhas, mas sim a falta de civismo de quem as atira para o chão em vez de as colocar no lixo. A pensar nisso a Câmara de Penafiel lançou ao mesmo tempo os “Papa Chiclas”, recipientes destinados exclusivamente a receber aqueles produtos. Cá para mim, ainda assim, as pastilhas vão continuar a manchar o chão, pois recipientes já os havia: os caixotes do lixo. Já agora, a título de curiosidade, de referir que retirar uma pastilha do pavimento custa cerca de 45 cêntimos. A este preço, mais vale apostar nos rebuçados.
06 setembro 2007
Visto lá fora 1 - Menos impostos

Falo, por exemplo, da decisão da Câmara de Penalva do Castelo de reduzir a carga fiscal dos contribuintes com domicílio fiscal naquele concelho. Ou seja, do total de IRS que qualquer trabalhador desconta, cinco por cento são para o município onde este tem “residência” fiscal e foi de metade desse valor que a Câmara de Penalva do Castelo abdicou, em benefício dos seus munícipes que, desta forma, ainda que muito ligeiramente, vêem a sua carga fiscal mais aliviada.
Uma forma de discriminação positiva, garante o autarca daquele concelho que, tal como Paredes de Coura, também luta contra a desertificação e pretende deste modo cativar mais pessoas para ali fixarem residência. Uma situação de que já beneficiam também, muito embora em moldes diferentes e bem mais compensadores, os habitantes dos Açores e Madeira, que de uma forma geral pagam menos impostos que os que têm domicilio fiscal noutras localidades do país.
Depois do incentivo à natalidade, com o subsídio de três anos de salário mínimo nacional a atribuir a partir do terceiro filho, bem que a autarquia courense podia pegar no exemplo de Penalva do Castelo e contribuir ainda mais para a redução das despesas dos seus habitantes. Eu agradecia. Acho que não seria o único.
04 setembro 2007
03 setembro 2007
07 agosto 2007
Dar o exemplo... e não só

É um exagero, é claro, mas é o que se pode depreender de duas situações: em primeiro lugar temos o impasse em que está esta obra, emblema de várias campanhas eleitorais e que, agora, espera há mais de um ano por dinheiro para que a Estradas de Portugal dê luz verde à empresa que vai fazer o projecto; em segundo lugar porque, pelas palavras do presidente da Câmara, que podem ler aqui, esta estrada será já parte integrante da nova variante e tem como objectivo “dar o exemplo ao Governo”.
Ora se o Governo não avança com a obra, ou melhor com o projecto, porque não tem dinheiro, o mais certo é ir esperar que o município dê o exemplo mais umas quantas vezes até a via rápida estar finalmente concluída. Mais fácil não há. E se mais municípios tiverem o mesmo comportamento, o Governo agradece.
Brincadeira à parte, retenho, desta inauguração aprazada para amanhã, conforme informação veiculada noutro blog, duas questões que me parecem importantes e descabidas, mas ainda assim relacionadas entre si. Falo do valor em que orçou esta estrada, de apenas 500 metros, mas cujo custo se elevou a mais de um milhão de euros e da sua utilidade prática. É que já ouvi algumas rádios locais a dizerem que deste modo temos um acesso mais facilitado a Valença e que o traçado da EN303 datava do século XIX, mas custa-me um bocado a entender, e já aqui falei disso antes, que se gaste semelhante verba para poupar 500 metros e meia dúzia de curvas que, com boa vontade, até se conseguiam alargar. São pontos de vista…
PS – Já depois de escrever o post acima, lembrei-me de uma sessão da Assembleia Municipal em que Pereira Júnior, numa alusão a um eventual traçado da via rápida, dizia que esta até podia não entroncar na nova variante. Mas, assim, a variante que amanhã se inaugura, é o primeiro troço de quê?
03 agosto 2007
Estamos (quase) fechados

Não se conseguiu, pelo menos para já, tudo o que se pedia, nomeadamente a unidade de saúde familiar, mas tendo em conta que o fecho das urgências era um dado adquirido para o Ministério, tudo o que se conseguiu terá sido bom. Bem, bom, bom, não será. Foi antes o que se conseguiu arranjar.
Já cá temos a unidade de saúde móvel, parada num dos parques de estacionamento da vila desde o dia 22 de Junho à espera sabe-se lá de quê. Suspeito que seja de um motorista, mas vou ter de esperar para ver. E agora, com o acordo conseguido por Pereira Júnior, a partir de Janeiro vamos ter um serviço um tanto ou quanto pouco ortodoxo. As urgências passam a fechar às 22 horas, nos dias de semana, e às 20 horas durante o fim-de-semana e a partir dessa hora fica um enfermeiro (de plantão, presumo eu) pronto para acolher qualquer doente que ali acorra. Só em caso de necessidade é que esse enfermeiro chamará um médico para acompanhar a situação. Ou seja temos um médico à chamada.
Não sei porquê, mas tenho a vaga impressão que, mesmo agora, em muitos dias já é isso que acontece. O enfermeiro está lá, atende o doente e telefona ao médico, que se ausentou. Além disso, não compreendo como é que Pereira Júnior pode estar satisfeito com esta situação, que, repito, é melhor que nada, quando ainda há meses dizia que ter um médico à chamada não seria uma opção muito viável dado que, dos 10 clínicos que prestam serviço no concelho, apenas dois aqui residem e estariam, por isso, disponíveis para ser chamados em tempo útil. Alguém está a imaginar telefonar para um médico espanhol e esperar uma hora para ele chegar?
De qualquer das formas, parece que o Ministério da Saúde vai reforçar ainda o distrito com três ambulâncias de suporte imediato de vida, duas delas no Vale do Minho. Pode ser que nos calhe alguma na rifa. Que venham bem equipadas de pneus, porque a Travanca tem umas curvas jeitosas que gostam de comer a borracha.
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